trás assim que o carro começou a andar. Pedro dirigia, com as mãos apertando o volante. Ele tentava puxar conversa, falar sobre
Alice na cama, finalmente me virei para ele. A
ha voz baixa e firme.
ra mim, tentando um sorriso cansado. "Meu amor, pra quê? Vamos conversar.
eu disse, estendendo a mão.
de seu rosto. "Júlia, não vamos começar uma
do com uma fúria contida. "Não use a nossa
s olhos. Ele suspirou, derrotado, e tirou
ia. Você está criando
a data de aniversário de Alice. Tentei, e o celular desbloqueou. O fato de el
lá, no topo da lista: "Sofia". O apelido ao lado
a con
oco no estômago. Fotos
, meu anjo. A cama
m de semana. Aquele hotel qu
antes de eu chegar ao escritório: "Sua esposa ai
"Deixa ela pra lá. O
i a tela para cima, passando por sema
de trabalho para o feriado. A
dio que você comprou pra mim?" E a resposta dela: "Claro
preocupada, e ele disse que a dor de garganta era lev
rdade. Naquela mesma noite, el
vo. Drama porque a pi
ra cá. Estou te esperando." E uma foto dela, na ca
do hotel. A dor era física. Era como se uma mão gigante estivess
trou o quarto de hotel solitário, disse que estava trabalhando até tarde, que sentia muito por
"trancada". Fotos dele e de Sofia. No mesmo quarto de hotel. Sorrindo. Abraçados
o. Era intimidade. Era companheirismo. Era uma vida dupla,
a, por favor. Me perdoa. Foi uma fraqueza,
idade. "Você quer que eu te perdoe? Você mentiu
ando tocar meu braço. Eu me afast
creto'? Quer que eu finja que não vi nada? Você estava com ela no nosso anivers
stia até uma hora atrás jamais gritaria assim. A Júlia de antes acreditava em diálogo,
um lixo, um canalha! Você quer que eu me ajoelhe? Eu me ajoelho!",
i, sentindo um vazio gelado tomar conta
a um menino pego fazendo algo errado. Mas a mentira ainda estava em seus olhos. Eu via.
à minha mente. Aquele sorriso presunçoso, desafiador. E
Meu casamento estava morto. E eu