desc
ava no chão, a lateral do meu corpo doendo com a que
isou. Era o mesmo olhar frio e autoritário que ele usava quando estava prestes a me punir por alguma o
ela estragou e me culpou, um segredo que ela espalhou e disse que fui eu. Era um padrão doentio que existia desde que éramos crianças, e
i a ficar de joelhos e depois de pé. Meus olhos encontra
osto amargo da injustiça enchendo min
palavra "irmãzinha" pingando sarcasmo. "A
era sair dali. "Eu preciso ir. V
e disse, você não vai a lugar nenhum. Alé
s se aproximou, entregando-lhe uma prancheta
a doca particular, e, claro, sua estadia a bordo do meu iate a partir de
edaço de papel. O iate luxuoso atrás dele, as roupas de grife que ele e Manuela usavam, tudo era um tapa na minha cara
á que você vai ficar, pode começar a ser útil. Estou com v
pontando para uma fruteira em uma mesa próxima. Rafael
faca. Meus movimentos eram rígidos, desajeitados. Enquanto eu descascav
ado em casa. Cuidando do seu jardi
asca amarela e laranja, tenta
que brincar de dete
identalmente" bateu na minha. A lâmina da faca deslizou e cortou profundamente meu d
um pingo de remorso. "Par
isão do sorriso satisfeito e
agarrou minha mão com força, examinando
e nem descascar uma fruta s
o de remédios e pegou antisséptico e um curativo. Ele limpou a ferida
rigosamente baixa enquanto envolvia meu dedo com
s olhos procurando alguma reação.
de casar com Rafael. Estávamos tentando ter um filho, sem sucesso. O médico sugeriu que meu estresse crônico poderia e
ssidade de controle, suas críticas constantes, sua maneira de me diminuir pouco a pouco. Ele controlava minhas finanças, meus amigos, meus sonhos. E agora
visão dele tratando Manuela com uma ternura doentia e a mim com essa crueldade possessiva... a peça final do quebra-c
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