ita. Pedro me amava profundamente, ou pelo menos era isso que ele demonstrava em cada gesto, em cada palavra. E
edro" , minhas amigas sempre diziam, e e
a pessoa que pairava sobre nosso relac
nha irmã
stionar essa relação, nem mesmo eu. Ele cancelava qualquer compromisso, por mais importante que fosse, para celebrar o aniver
aterna, minha melhor amiga, meu tudo. Era natural que Pedro, como meu marido, também a tratasse com um carinho especial. Eu racionaliza
Ele dizia que o tempo comigo era precioso demais para ser desperdiçado com trabalho extra. Sua dedicação parecia inabalável, e eu me agarrava a essas demonstraçõe
dia, a bolh
vidos de três meses, um sonho que se tornava realidade. Liguei para Pedro para contar as novidades, mas ele não atend
nto, um carro desgovernado furou o sinal vermelho e atingiu o meu em cheio. O som do metal se contorcendo
va ao meu lado, com uma prancheta na mão e uma expressão séria no rosto. Ele me exp
termo de consentimento" , ele disse, com a voz
mãos trêmulas. A tela estava trincada, mas ainda funcionava. Disquei o número de Pedro. Nada. Tentei
u no quarto, falando animadamente sobre um
um pedido de casamento super romântico, lá n
celular dela, e m
Pedro estava ajoelhado, com um anel na mão e um sorriso radiante no rosto. E a mulhe
Cl
e me criou. A "queridi
a traição que se desenrolava diante de mim. O médico me chamava, sua voz parecendo distante, abafada. A única coisa que eu conseguia ouvir
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