TULO

M

os de

s andei s

oraram. Como Danil

cos me garantiram que recuperariam a força anterior com o treinamento e à medida que meu corpo se recuperasse do acidente e das cirurgias. A parte inferior do meu corpo não se

omeçou a chorar quando me viu nela e saiu do quarto com uma desculpa resmungando. Olhei para o meu irmão, que s

car numa cadeira

mo antes. Eu vou

movimento em seu rosto, antes congelado. A enfermeira olhou para mim e para ele, fr

eiras de rodas para todas as atividades. Elas são leves e ágeis. Você pode praticar esportes com elas e fazer uma curva em U rápida. Você será mais rápida que seu irm

assustadora, mas eu não queria saber nada sobre cadeiras de rodas. Queria que minhas pe

s fortes, trago uma das nossas cadeiras de

la saiu da sala, lancei um olh

ma cadeira de rodas, Danilo. Q

e ajudar. Procurarei terapias e médicos no mundo todo que possam te ajudar, mas quero que você esteja preparada. Quero

entir como a mamãe? Por que ele não podi

*

am presas. Meus dedos doíam de tanto tentar movêlas. A c

func

depois de dez minutos tentando mover a cadeira de rodas

gui mover a cadeira de rodas para frente, mas, ao tentar movê-la para além da cama, a roda

com uma expressão estoica. Mamãe não suportava me ver em uma cad

banheiro, - eu d

mos? Talvez fosse bom se ele aprendesse a te aj

essão de choque, arrancado da calma controlada que sempre demonstrava pe

Não quero que o Danilo me

- A boca de Dani

mamãe tinha que cuidar do papai, o que

casa em uma semana, então precisamos descobrir como ajudá-la. - Ela ol

cenho. - Nossa si

s de estran

-la. No momento, ela ainda não

inha direção, mas eu

er fazer xixi. Eu não queria que ele me levantasse no vaso sanitário. Eu

que fazer. Meu desespero aumentou ao vê-lo indefe

s dias para conseguir

a menos que sua família mude de ideia. Se

oisa. As cicatrizes dela precisam sarar, por dentro e por fora. Se ela fizer demais, cedo demais, pode ter um revés. Ou você contrata alguém que a ajude, ou alguém da sua família precisa fazer

terapia. Buscar ajuda para problemas mentais te fazia parecer fr

eu conseguiria? Porque às vezes parecia q

uidar disso, - Danilo

eu conseguia sentir doíam, apesar da medicação para dor. Uma vez dentro do banheiro, congelei. Não tinha forças para me içar da cadeira de rodas e me sentar no assento do vaso sanitário.

bora, mas perdi a luta contra as lágrimas de frustra

nsbordava controle absoluto, mas e

calças. - As enfermeiras sempre faziam isso, então eu não tinha certeza se c

, odiando cada

- perguntou Dani

desde as cirurgias, então tudo deve ficar bem

le me agarrou pelas axilas e me levantou alguns centímetros da cadeira de rod

te por causa da minha posição desconfortável e dos músculos cansados. Eventualmente, a enfermeira teve que ajudar, e Dan

sou o acidente e raiva dos médicos que não puderam me ajudar. Mas, acima de tudo, me senti completamente desolada e triste

- chamou

Seus sapatos apareceram no meu campo de visão. Ele me agarrou e me içou para cima. Consegui levantar a calça de moletom para que

e me recoste

nfermeira com um sorriso

empurrou de volta para o quarto e s

o sozinha, mas enquanto não conseguir, não me importo de

*

u deveria ir para uma clínica de reabilitação, mas Danilo e meu pai não estavam confiantes de que poderiam garan

, só que minhas pernas não "acordaram", e o formigamento parecia mais uma picada incômoda. Apesar das noites sem dormir que essa picada insistente causou no início, era melhor do que a dormência dos primeiros dias e s

as não regist

ia puxadores. As pias eram altas demais para eu alcançar sentada na cadeira de rodas. A lista era longa. Aparentemente, minha mãe não queria que a casa fosse acessível, porque isso equivaleria a aceitar

os outros, e tomei a decisão de transformar esta casa em um lugar onde Emma s

uma série de coisas que eu não podia fazer porque não conseguia alcançá-las com minha ca

. Tudo ainda demorava muito, e as prateleiras continuavam fora do meu alcance, mas eu sentia que havia recuperado um pou

visitou para me ajudar a lidar com a situação. Apesar da aversão de Danilo a estranhos na casa, a Ou

, da minha família e dos médicos. Danilo queria que eu ficasse

stado mental era o único motivo

amigos mandaram mensagens nas primeiras semanas depois que acordei, mas logo ficou

de mandar. Do meu grupo de amigos em Indianápolis, só restava minha melhor

), ela passou direto pelo meu irmão preocupado e me abraçou forte como se nada tivesse mudado. Sua juba ruiva e cacheada fez cócegas no m

s olhos azuis brilhando de preocupação. - Foi grosseria? Minha mãe disse que eu deveria tomar cui

desde o acidente. - Você é você, Gio

das manual. Danilo estava a alguns passos de nós. Ele ficava muito tempo no mesmo lugar durante o dia, o que significava que tinha que trabalhar à noite. Eu não tinha cert

a estranho, e minhas cos

deira se moveu para a direita, quase batendo na escada. Ela

prefiro esta cadeira. - Dei um tapinha na minha cadeira leve e

da e tive que e

magoou, porque nunca seria assim para mim. Meu fisioterapeuta havia me prometido que usaríamos aparelhos ortopédicos nas pernas assim que meu corpo permit

scul

Ela não tinha do

r pela primeira

ei que a gente podia assisti

quarto no elevador novo. Danilo

cama. Giorgia se jogou como sempre e dep

para o sofá ao lado. Eu não o usava desde o acid

baixo. Giorgia me observou enquanto eu tentava me içar para a cama. Depois de três tentativas, finalmente consegui aterrissar de bunda na cama. Usei os braços para me inclin

mas ainda não tinha ligado a TV. - S

fácil compartilhar meus medos mais sombrios com um qua

ssistir a

gada apareceu com uma grande tige

ombro a ombro, me senti como a velha Emma

*

ficou claro que eu nunca mais dançaria, minha

quando verifiquei, encontrei-a vazia. Abri as outras gavetas com minhas roupas de balé, ma

m breve. Ela provavelmente estava mais devastada com o fim da minha carreira no balé do que eu. Mesmo assim, senti tristeza ao olhar pa

mas não tive essa escolha. Teria que me conformar com isso, assim como tive que lidar com muitas outras mudanças na minha vida. No começo, a vida parecia uma sequência de coisas que eu

nha rotina diária incluía e quão altas eram muitas das coisas que eu precisava diariamente. A primeira vez que entrei na cozinha para pegar um

Minha família e eu tivemos que nos adaptar às minhas novas habilidades. Aos poucos, nossa casa se transformou em um lugar onde eu podia fa

*

om uma deficiência em nosso mundo antiquado e tradicional, e esse evento quase fez com que a incapacidade

os algumas vezes, e eu nunca havia pensado em nosso vínculo além de um pensamento passageiro. Casamento era um conceito distante, pois eu

través de uma breve conversa com o pai de Federico. Os olhos de Danilo se voltaram para mim quando saí do elevador quando o pai de Federico entrou. A preocupação nos olhos de Dani

ocê e seu pai a sós,

sando os calos recém-formados nas palmas das minhas m

brilho duro em seus olhos indicava a f

está em sua mesa. Você s

um rápido aceno de cabeça antes de seguir pe

estava com um vestido bonito e prendeu o cabelo castanho num coque e

. Tenho a sensação de que as coisas não s

deu um sorriso forçado. Mamãe, porém, empali

mesa de centro, que nossa empregada encheu com bo

ivera calos nas mãos, apenas nos pés, por usar a ponta. Estes últimos haviam desaparecido e novos se formaram. Desde o

cê acha qu

amos garantir que suas mãos não fiquem assim. Não é bonito

oxas. - É grande demais e nã

que estava sendo dito, mas papai, Danilo e o pai d

go guarda-costas foi eliminado. Ele causou o acidente porque estava bêbado em serviço. Eu não gostava de pensar nele. Às vezes eu o odiava pelo qu

entrou na sala. Em vez disso, correu em direção à porta da frente

fechou e, por alguns instantes, ninguém disse nada. Só se ouvia a tosse desesperada e a respiração ofegante do p

- perguntou a m

ai ao aparecer ao lado de Danilo na porta,

mão cobrindo o coração como se

não p

para nossa mãe. - São circunstâncias extraordinárias, então n

abraçou para consolá-la enquanto eu me encolhia na cadeira de rodas,

o foi ca

mundo precisavam se casar se quisessem ser aceitas. Eu queria fazer parte do nosso mund

sua, - murmurou. Inclinei a cabeça, me perguntando

cendo exausto. - Você sa

teza. Estava confusa, assustada e triste. E

a. Eu entendia que as pessoas em nosso mundo retrógrado achavam que havia algo errado co

, - Danilo prometeu,

undo enquanto o pai

a ele. Ele certamente seria capaz de fazer as pessoas agirem de uma cer

*

va do papai persistia ainda mais. Danilo era contro

terapeuta conseguiu me tirar de lá. Eu me sentia inútil, deslocada e perdida. Eu achava que a cadeira de rodas realmente significava o fi

stão total. Precisei aumentar meus analgésicos para conseguir me esforçar o

o antes. Nunca mais me encaixaria nos padrões de beleza do nosso mundo. Os efeitos do acidente seriam sempre visíveis na minha marcha, e eu provavelmente teria que usar uma cadeira de rodas para sempre. Eu havia chegado ao limite do que a reabilitação podia fazer. Minha medula espinhal não se curaria milagrosamente sozinha. Algum dano permaneceri