eu. Ele era um cientista renomado, um homem que vivia imerso em seu
primeiros sinais da doença apareceram. Uma condição rara, que passava de geração em geração e
o profundo, sentada na poltrona da sala, com o olhar perdido no vazio. Suas palavras eram
ma tensão que eu não conseguia explicar. Minha mãe, que normalmente mal se movia,
lmente opacos e distantes, tinham um bril
está se e
, quase inaudível, mas cada p
no peito. Não era a primeira vez que ela dizia coisas assim, fras
o para ir para o laboratório. Ele era um homem metódico, um
er a expressão
a? O q
ade que eu não via há anos. Ela agarrou o braço del
je, Artur.
eocupação em seu rosto. Ele raramente, ou melhor, nunca, faltava ao tra
. Estou na fase final d
o", ela repetiu, a voz tr
ndamente, e a dor em seus olhos era visíve
Vou ligar para o laboratór
eu trabalho. Ele passou o dia conosco. Vimos filmes antigos, comemos pipoca, e por algumas ho
ou cedo. Ele me deu um beijo na test
ilha. Mas vou voltar cedo
ei um "tá bom" e
tima vez
à sua poltrona, o olhar novamente perdido. A promessa do jantar nunca
Liguei para o laboratório. Ninguém o tinha visto o dia todo
mais velho e cansado, outro mais jovem e ansioso.
inimigos, S
eu pai era um homem
estranho ultimamente?
casa, dos papéis que ele escondia rapidamente quando eu e
preocupado. Tra
recia que alguém procurava algo com pressa. Gavetas abertas, papéis espalhados pe
apenas tr
A maldição é real. O t
meu sangue: "Não confie em ni
ram para o bilhet
o signific
eceu em silêncio, impassível. Seus olhos não demonstravam nada. Para a polícia, ela era apenas uma mulh
o do meu pai, cercada por seus livros e anotações. A frase "o tempo está se esgot
era a única pessoa que poderia descob