e antes lhe traziam paz agora pareciam acusá-lo com seu silêncio. Ele encontrou seu amigo Lu
balançou a cabeça, a indignação clara em sua
ontou sobre o brinco, a cena na sala, a orquídea roubada, a hum
quanto aquela flor significava pra m
sse, com uma raiva que João sentia em n
não consigo nem
estava em outro lugar, revivendo a cena da traição repetidamente. O cheiro das flores lhe dava náuseas. A beleza da natureza p
lha. Ele precisava confrontá-la, longe dos olhares curiosos, precisav
rosto, apenas uma frieza calculista. Ela se movia com uma eficiênc
ela disse, sem
Ana Lúcia. Ou vo
encarou. Havia um brilh
ito tempo, p
ele disse, a voz baixa, m
som seco e
s sujas de terra. Olhe para essa casa simples. Você acha que
raiva que vinha de anos de sacrifício, de noites mal dormidas pensando em com
r conforto, para pagar suas faculdades que você nunca terminava, seus cursos,
e uma década explodindo de uma só vez. E
Rodrigo me dá paixão! Ele me dá emoção! Ele não cheira a terra molhada o dia todo! Ele me leva a l
arlos ficou sem palavras por um momento. Ela o culp
ele disse, a voz agora perigosame
, eu vou embora. Mas eu quero metade de tudo. Da casa, do c
se formando em sua ment
sta casa agora, apenas com as suas roupas, e a gente se divorcia sem escândalo,
inco de pérola brilha
iu o medo em seus olhos. Mas foi apenas por um i
ela sibilou. "Você ar
minha," ele respon
lenta. Ela voou para cima dele, unh
o! Você é um fracassado!
. Era o desespero de um animal encurralado. Ele a empurr
omento, a cam
uma rapidez assustadora, seu rosto se transfo
o. Ele veio
no batente, com um sorriso arrogante no rosto. Ele olhou para Joã
ão era mais dor, nem raiva. Era um vazio gelado, uma dormência que tomava conta de todo o seu ser. Ele assistiu, como se fosse um
eguiu foi o som mais alto que João Carlos já tinha ouvido. E
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