a não era apenas uma dança para mim, era o ar que eu respirava. Cada passo, cada giro, cada sorriso era uma declaração de amor à vida, ao meu corpo, à minha arte. E naquela
a. Ela sempre esteve lá, um pouco perto demais, um pouco íntima demais. Lucas a chamava de "minha priminha querida", um apelido que s
pé escorregou. O chão veio ao meu encontro com uma violência brutal. Um estalo seco, agudo, ecoou mais alto que a música. Uma dor lancinante explodiu na minh
correria. Em meio ao caos, meus olhos buscaram os de Lucas. Ele correu para o palco, mas seu rosto não mostrava a preocupação que eu esperava. Havia pânico
em trabalho de part
s. Colocaram-me numa maca, a perna imobilizada de forma precária, as contrações do
ando. Já estou no hospita
me atingiram como um soco.
icos e enfermeiros corriam ao nosso redor. Um cirurg
a está em trabalho de parto, já com dilatação. Precisamos
a, o parto normal é impossível. Precisamos de um
do. Nela estava Joana, gemendo. Lucas se soltou de
parto, o bebê dela está para nascer!", ele gritou, agarrando
esposa precisa de uma cirurgia de emer
ágil. Atenda ela primeiro", Lucas insistiu, a voz cheia
avam por dentro, mas a dor daquelas palavras era a pior de todas. Eu estava sangrando em uma maca, com um
ista de plantão no centro cirúrgico esta noite. Sua esposa tem uma fratura exposta e precisa de a
a transtornado, uma máscara de p
não estragar o corpo de dançarina. Faça o parto da Joana. Uma a
natural, um desejo que eu tinha quando estava saudável e segura, contr
dica. Sua esposa e seu filho correm risco de vida", o
voz ecoando pelo corredor. "Parto normal é mel
. "Eu não posso fazer a cesárea sem a autorização do marido ou de um f
s rosnou. "Ela só está fazendo
falou rapidamente com alguém. Minutos depois, o diretor do hospital apareceu. Lucas falou com ele em voz
nda a paciente da sala
epois para mim, com desculpas nos olhos. Ele se vir
nascer dentro de mim, e a certeza avassaladora de que meu marido tinha acabado de me a