sangue na boca. Ele estava caído na calçada fria, a chuva fina começando a molhar seu rosto e suas roupas já sujas. Seus olhos, perdendo o foco, fixaram-s
ria. A acusação falsa de Alice, uma colega de classe que ele tentara ajudar, foi como um veneno que se espalhou por todas as áreas de sua vida. A universidade o suspendeu, os amigos se afastaram, e o peso da ve
o acadêmico, destruído. Sem pai, sem diploma, sem honra. E foi nesse estado de desespero que ele os encontrou esta noite. Ali
dade, reacendeu uma brasa de fúria no peito vazio de Ricardo. Ele os confrontou, não com violência, mas com a voz rouca de que
e perguntou, su
prezo, o mesmo olhar
caminho, Ricardo. Você é
iso arrogante, deu
etão como você. Você deveria ter enten
o esquentou, Bruno o empurrou com força. Ricardo tropeçou para trás, desequilibrado, caindo da calçada para a rua movimentada. O som de pneus cantando, a luz ofuscante dos
menos ele pudesse voltar. Se ao menos ele não tivesse
o cheiro de asfalto molhado e poluição, mas sim um cheiro familiar de café fresco e
olhos, piscando c
na casa de seu pai. O pôster de uma banda que ele não ouvia há anos estava na parede, seus
pensou que nunca mais ouviria, tão cheia
vai se atrasar pra au
oz de s
ões, nem o inchaço da briga. Ele pegou o celular na mesinha de cabeceira. A tela se acendeu, m
onho, não era o delírio de um homem morrendo. Era real. De alguma
de fúria contida e de uma determinação de ferro. Ele se lembrou do desprezo no rosto
pus, veria Alice sendo importunada por Bruno. Seu instinto de ajuda
o dest
ionado morreu naquela calçada fria. O homem que acordou nesta cama era diferent
ão seria. Ele não iria intervir diretamente. Não desta vez. Ele usaria sua inteligência, sua memória do futuro
m. Ele honraria a memória de seu pai, garantindo que o sacrifício dele n
aminho de sempre. Ele faria um desvio. Um pequeno desvio que mudaria tudo. A pr
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