e que o avião que levava Pedro, meu noivo, desapareceu dos radares. Promissor jogador de futebol, o amor da minha vida, o homem com q
ho
rdo, amigo de infância nosso, colega de time de Pedro. Sua voz e
creditar. É o Pedro. Eu
minha mão, manchando a tela em branco com uma gota de tinta vermelha. Por um mo
ardo, onde
ômetros daqui. Eu estava de férias, o vi por acaso. El
uma viagem que misturava uma esperança avassaladora e um medo paralisante. E se não fosse ele? E se fosse, por qu
r ruas de pedra, em direção a um bar de praia rústico, com música suave e o som das o
ão, e
o contorno dos ombros, o cabelo escuro, a forma como ele inclinava a cabeça.
gritar seu nome, para me jogar em seus b
inente, denunciando uma gravidez avançada. Ela se sentou ao lado dele, e Pedro se virou, envolven
rtiu ao meio. E eu ouvi sua voz, a voz que assombrava
emos ao nosso filho
iquei parada, a poucos metros de distância, invisível para ele. O homem que eu amava, o meu
respirava parecia vidro moído em meus pulmões. Tentei me consolar, dizer a mim mesma que devia haver uma explicação, uma raz
sempre. Ele me pediu em casamento no nosso aniversário de dez anos de namoro, com um anel simples e uma promessa de eternidade
ela viagem fatídica. A festa seria depois, quando ele volta
e sobreviventes. Eu desmaiei quando recebi a confirmação. Meu corpo, já frágil, sucumbiu. Fui diagnosticada com
s de mim, vivo e apaixonado por outra. O mundo que desabou três anos atrás,