corpo era u
e de lençóis limpos enchia o ar, um cheiro que eu odiava, o cheiro de hospital. Abri os olhos devagar, a luz branca do teto m
va frac
s ouvidos, abafando os sons distan
amor, você
ele estava quente, mas seu toque me deu um arrepio. Ele se inclinou, seu rosto
ocupado. Os médicos disseram q
"bebê" e um alarme
instintivamente pa
a... meno
oito meses, agora havia apenas um vazio dolorido. O pâ
z saiu como um sussurro rou
om mais força. "Ele está bem. Ele nasceu. Um pouco prematu
rrado. Eu sentia nos meus ossos. A forma como ele falava, o jeit
ele. Mas a sensação de que algo terrível havia aco
, sobre como agora tínhamos um filho lindo. Suas palavras eram como ruído branco, sem sentido. Pouco depois
. Ouvi vozes do lado de fora, no corredor. Baixa
e gelou. Era Sofia.
estava faz
A dor era excruciante, mas a necessidade de saber era maior. Consegui me sentar e colocar
ouvido contra
m viu?", era a voz de Sofia,
uavidade de antes. Era dura, fria como gelo. "O capanga fez o tr
palavras. A queda... não foi um acidente. Eu me lem
, perguntou Sofi
O verdadeiro? O q
ncio no corredor era pe
violento. "Um travesseiro. Foi rápido. Ninguém vai saber. O médico legista já as
ã
não
ufocou meu filho. O ar escapou dos meus pulmões. Levei a mão à boca para abafa
fia tinha um tom de admiração
eiro. Agora, o nosso filho será. O bebê que a enfermeira col
o fi
monstruoso, tecido com inveja e ganância. O bebê que Pedro disse ser nosso, que estava no berçário, era fil
de pedaços naquele corredor de hospital. A felicidade que eu pensava ter era uma mentira. O
hos. A dor física não era nada comparada à dor que rasgava meu peito. Eu estava em
ra o teto branco, uma decisão se
cisava
antes que eles me des