à lápide simples de mármore, o nome "Clara da Silva" gravado nela. Minha mãe. O sonho dela de ter uma casa própria
m crime que não cometi. Cada dia lá dentro foi um inferno, mas nada se comparava à d
de mim corto
ari
o um terno caro que parecia fora de lugar entre as sepulturas. Ele estava mais magro, com olheiras que nem o b
" , perguntei, minha voz saindo
em minha direção, as m
i preocupado. Eu sinto muito pela sua mãe,
deu náuseas. Ele agia como se fosse um velho amigo ofer
e dela" , eu dis
reso, mas logo re
fui um idiota, eu admito. Mas eu nunca quis que nada disso a
quisesse tocar meu braço, ma
começar a borbulhar dentro de mim. "Você chama d
ue cuidava de um túmulo próximo nos
ver o senhor por aqui!
dela co
ivado do senhor com a filha do deputado. Me
orriso modest
A gente faz o que pode pa
go. Ajudar a comunidade. Meu sangue gelou. Eu fechei os olho
va organizando. Ele dizia que era para acelerar a construção de moradias populares, o mesmo conjunto habitacional que minha mãe sonhava em morar.
que estava assinando minha própria sentença. O dinheiro do projeto foi desviado, as obras nunca começaram, e a culpa caiu sobre mim. Os documentos tinha
Foi o desgosto que a matou. Na cadeia, recebi uma última carta dela, uma carta que ela deixou com uma vizinha. Nela, minha mãe revelava tudo sobre meu p
ainda estava ali, co
o elogiou con
iferia tinha esperança. Mas ainda bem que o senhor não teve nada a ver com aquela
a, com pena. Uma pena di
eu rosto uma máscara d
a. Aqui não é o momento. Eu posso te a
e eu tinha era de gritar, de expor ele ali mesmo, na frente de todos. Mas eu aprendi a s