cinzas da minha antiga existência. Eu dependia de uma máquina de diálise portátil, o rim artificial que me
etor, sempre presente. Ele me lembrava consta
minava. Desci as escadas para beber um copo de água e ouvi vo
cas. A voz de Lucas estava alterada,
m isso! Já se passaram sete anos. O
rovida de qualquer emoção. "Eu salvei a vida da Sofia
fi
ofia, minha ex-melhor amiga, a mulher que se casou
o," Lucas insistiu, sua voz quase um soluço. "Você roubou o ri
chão. O som pareceu ecoar por toda a casa, mas eles não ouvi
u rim? Pa
terrorizante. "Eu sou o melhor cirurgião. Eu decido quem vive e quem morre. So
a uma pá de terra sendo jogada so
dela? Você me disse que
rta e cruel. Um som que e
velha era forte. O
i a respiração, o sangue
to eu pegava o rim da filha dela e o colocava no corpo da Sofia, que estava na sala de cirurgia ao lado. A velha gritou a
or puro. Minha mãe não morreu de rejeição. Ela foi assassinada. Tortura
trolavelmente. A bile subiu pela minha garganta. O homem com qu
transformou em uma prisioneira em minha própria vida, dependente de uma máquina, enq
ofia viva com "múltiplos doadores de rim de reserva" . Pessoas como eu? Víti
mentira, da vida que me foi roubada. A incapacidade de ter filhos, um fato que os médicos atribuíram ao trauma e ao rim
rto com uma bandeja de café da manhã, o
. Você não parecia
que antes me confortava, agora q
nsada," murmurei, lutando
e eu sabia. Mas eu escondi tudo atrás de uma máscara de normalidade.
naquele dia,
avançou tanto. Será que não existe uma chance de eu conseguir um transp
m uma esperança fabr
Ele se sentou na cama
arriscado. Seu corpo já passou por um trauma imenso. Outra
quina te mantém viva. Te mantém c
ocupação" era uma forma de controle. Ele nunca me
determinação nasceu dentro de mim. O desespero se tr
sorriso vazio que nã
Desculpe. Fui tola. Ter vo
atisfeito. Ele pensou
a expor a verdade. E eu faria Carlos pagar. Por minha mãe. Por mim. Por cada