re a mesa parecia um
dourado do Tribunal de Justiça estampado no canto superior - elegant
eu a
e emocionais para manter a guarda da menor Letícia Oliveira,
cérebro travava, como se negasse entender. Na terceira vez, a verd
olhos começaram a arder, mas as lágrimas ainda não vinham. Ficavam repr
elas persianas meio tortas. O som da chaleira ainda assobiava no fogão, me lembrando que eu
a. Min
om o dinheiro do primeiro salário. Ela era só os olhinhos fechados e os cabelos emba
a era riso, era brilho, era tudo que restou de
inha, com o pouco que tinha e o muito que sentia. A promess
rei para mim mesma, como um
iosas. Caiam no café recém-passado, enquanto m
a de ajuda.
esmo trabalhando duro, nunca parecia ser suficiente. Para a justiça, estabilidade vinha
de trabalho. Jeans escuro, blusa bege e o cabelo preso d
s devagar, com aquele sorrisinho torto que me desarma
olo de cenou
com o coração
io, como sempre fazia. Depois, peguei o metrô ch
e brilhante. Entrar lá todos os dias era como vestir uma máscara. A assistente efici
e posicionados, onde todos pareciam mais ricos e mais bem-
am. Mas eu precisava parecer bem. Fingir era uma ar
hã, o universo
com ele. O homem que parecia ter saído de um
e Na
lto, imponente, com um terno escuro feito sob medida, sapatos que brilhavam mais do que meu futuro e ca
o se curvasse à sua volta. Segurava uma xícara branca, obser
te falava com os assistentes, a menos que fosse nece
erdade. E e
m a voz baixa e firme. Não era
il, senhor - murmure
olhos castanho-escuros como aço morno, avaliando a
nversar s
uase ri. Ele parecia mais incomodado por ter
ntei escapar, mas minha
heio de julgamento. O típico Dante: sempre analis
com a criança?
ncionado Leti uma vez
i em
. Não
lou entre nós. Quen
a. Apenas estendeu a x
ntou, como se f
deixei que alguém - mesmo que fosse Dante
esse seria o iníc