lidade impressionante. Ela organizava jantares, supervisionava os empregados e acompanhava o Senhor Antônio em eventos socia
era sempre com o mesmo ódio. Seus atos de crueldade se tornaram mais sutis, mas não menos dolorosos. Ele "acidentalmente" derramava suco nos meus cadernos, escondia meus sapatos an
nha mãe, quando eu tentava reclam
s. Pedro é um menino perturbado. Tenh
a. Eu me dedicava aos estudos com uma intensidade desesperada. Cada nota alta, cada elogio de um professor, era um tijolo que eu colocava no muro da minha
m uma universidade pública em São Paulo ou no Rio de Janeiro, e nunca mais voltar. Eu contava os dias. Falta
scussão feia. Eu ouvi os gritos do meu quarto. Era sobre dinheiro, sobre a desconfiança dele, sobre a família
na estrada que ligava a fazenda à cidade. Um carro derrapou na pista
enhor Antônio andava de um lado para o outro na sala de espera, com o rosto pálido. Eu
para a cirurgia. Horas se passaram. Horas de um silêncio tens
eocupação. Tinham uma frieza calculista, quase triunfante. Era como se ele estivesse assistindo ao capítulo final de uma vingança que ele esperava há muito