da casa dela. Ela chorava porque tinha caído de bicicleta e ralado o joelho. Eu, com meu pequeno kit de
se na época. "Eu vou ser médico
rimas e me abraçou. "Pa
rro quando eu tinha dezesseis anos, e a família Oliveira me acolheu. Eles me deram um teto, co
ar a confiança que os pais dela depositaram em mim. Quando passei no vestibular para medicina, a Sra. Oliveira chorou
a lanches durante as longas noites de estudo. Ela era a minha in
falar sobre status, sobre contatos, sobre a importância de "estar no topo". Eu, imerso nos livr
tão. Reclamava que minhas roupas eram simples demais. "Você precisa se vestir
izando, que o futuro era mais importa
alguns meses, quando recebi o prêmio de melhor residente do hospital. Eu estava tão feliz, tão
, que legal, querido. Parabéns. Agora, você pode me ajudar a fechar o zíper deste ve
troféu simbolizando anos de trabalho duro e dedicação à vida humana. Ela, obcecada
as em caixas de papelão, sem nenhum cuidado. Livros, roupas, fo
isso?" Sim, eu tinha. Qualquer coisa era melhor do que a humilhação de vi
ue eu tinha emoldurado com tanto orgulho, estava jogado em um canto, a moldura de madeira lascada
do uma proposta para chefiar um pequeno departamento em um hospital em outra cidade, um l
o que ela ficasse feliz por mim
gritou. "E a minha carreira? Meus contatos? Você quer
É uma ótima oportunidade para
rezo. "Você só pensa em você. Se vo
epois, a encontrei aos beijos com Lucas em uma festa, e ela nem fez questão de esconder. Ela me humilhou na frente de
Aquele foi o momento
stava sozinha, tomando uma cerveja, parecendo tão deslocada quanto eu. Começamos
ra e desespero, eu fiz a
dasse embora. Mas ela apenas me olhou
os os laços," eu disse. "Será um contrato. Apenas no papel. Te ajud
a surpresa,
a antiga vida, eu sabia que não era mais um ato d