o a respiração dos bebês no berço e o som suave de Ana dormindo no quarto, como se nada tivesse acontecido. Cada som era uma
podia viver naquela casa, não podia olhar para o rosto de Ana, não podia aceitar aquela situação humilhante. A decisão se formou, sólida e inabalá
as fotos na sua mesa. Uma foto do casamento deles, ambos sorrindo, parecendo felizes. Parecia uma vida atrás. Ele se lembrou de como era permissivo, como sempre cedia aos caprichos dela, pensando qu
terior. A promoção que ele recusou porque exigiria que se mudassem para outra cidade, e ela não queria deixar a família. Ele sacrificou partes de si mesmo, pedaço por peda
egou o telefone e ligou p
vor. Você ainda tem o contato daquele a
inha. João era seu amigo desde a fac
conteceu? Sua vo
, a voz vazia de emoção. "
s, Pedro, o dinheiro. Cada palavra parecia deixar um gosto amargo em sua boca. João ouviu em
to muito. Se precisar de qualquer coisa, um lugar pa
. Ele desligou e, minutos depois, recebeu a mensagem com o nome e o número do advogado. Ele salvou o
inda da sala. Ela estava no telefone. E o tom dela era
não, não se preocupe com isso. Eu vou resolver. Vou convencê-lo. Ele
. Um fantoche, um tolo fácil de manipular. A confirmação de sua conversa com Pedro foi a última pá
ndo o celular. Quando se virou e o viu, seu rosto mudou. A do
Pedro. Ele não está bem hoje. O médico disse que ele precisa de
o para ele como se estive
tratamento dele. Use suas economias. As que v
turo, para o futuro que ela destruiu, para salvar o homem com quem ela o traiu. Ela já não o via como um marido, mas como um obstáculo a ser superado, uma fonte de