obre os pratos intocados. Vitor ainda não tinha chegado, e o relógio na parede já marcava dez da noite, cada tique-taque parecia zombar da
e. Ele nem sequer olhou para a mesa de jantar que eu havia arrumado com tanto esme
e aproximando com um sorriso forçado. "Prepa
a voz desprovida de qualquer calor. "Não estou
e forma brusca. Sua rejeição foi tão clara e fria que me senti humilhada. A d
favorito", insisti, ainda
antes. "Você não entende? Eu não quero comer. Não me incomode." Ele se vir
seu escritório, pensando que talvez pudesse encontrar alguma pista, qualquer coisa que explicasse sua distância. F
ia e a mulher que ele sempre mencionava com um carinho que nunca me d
te, em um restaurante caro, rindo e parecendo um casal apaixonado. Havia mensagens trocadas há meses, anos. "Eu te am
mbrei-me de como ele me cortejou, tão apaixonado e atencioso. Ele me perseguiu por
pais, que me deram todo o amor do mundo e uma fortuna ainda maior. Mas a família Queiroz me encontrou quando eu completei dezoito anos, insistindo que eu
r me salvando heroicamente, levando um tiro no braço para me proteger. Na época, eu o vi como m
tuída por frieza e indiferença. Eu me perguntava o que tinha feito de errado, me culpava, ten
ua família. A raiva e a dor me consumiam. Eu não podia mais ficar aqui
minha vo
bem?", a voz calorosa do meu pai adotivo, Ricardo,
postura. As lágrimas que eu segurei a noite toda finalme
mandar o jato particular te buscar agora mesmo. Ninguém mexe com a minha filha", a
noite terrível. Eu ia embora. Eu ia deixar esse inferno para trás e nunca mais olhar par