perfeito. Oito anos de casamento, uma cobertura com vista para o
lenciosa. A dor de não conseguir dar
inda da minha sogra, Dona Lurdes. Em cad
o oito anos. Uma mulher com
enquanto Tiago me abraçava e
bia que n
escritório de arquitetura, um império que ele constru
aberta. Parei, pronta para entra
lha o meu
o na sua poltrona de couro, e no seu colo, um menino de uns cin
eu reconheci como Sofia, a s
seu talen
mãos. O menino olhou na minha direç
, quem
antes sereno, transformou-se numa máscara de pânic
Léo para a tu
pegando a tigela
e fazes aqui? Q
ino, Tiago?" A min
o social que a empresa apoia. A mãe dele, a Sofia, estava com
ssão cheia de uma sinceridade que e
ece-se c
o seu cheiro famil
ez no Carnaval de Salvador? Nós dois, sozinhos cont
ssolveu-se no calor do seu abraço. Eu deixei
desconfiança já
os. Ela sentou-se no sofá, os olhos a varrerem o
guma novidade para
Lurdes. A
casa sem criança é uma casa sem alma. O Tiago
ada de ironia.
mar o escritório de Tiago em casa. Numa caixa de charutos cuban
gida por senha. Tentei a data de nascimento dele.
elar, digitei a data
ta ab
os, o seu primeiro aniversário. Era o Léo. Em muitas fotos, Sofia estava ao lado dele, sorrindo. E Ti
o de texto chamad
arinhosamente de Léo. As noites em que ele saía a meio da noite para cuidar do filho doente.
ão calculada, que me deixou s
escritório dele. Não entrei. Fique
Sofia. Léo ia à frente, a rir, a correr. Pare
a antes de ela entrar no
ubiu-me pe
noite, e
rabalhar até tarde.
spondi, a voz
na. Vi-o entrar. Esperei. Uma hora depois, a luz de um apartamento no
amento. O nosso lar. Sent
da meia-noite, acendi a
ste-me. Porque e
tiveste,
u disse-te, amo
as mais p
cheiro do perfume de Sofia es
Léo. Da Sofia. Da vo
alavras não saíam. Eu sentia-me estranhamente calma,
Era o Pedro, o meu amigo de infância,
meu telemóvel, o seu rost
com ele. Não vai
braço, a sua forç
eu amo-te
rga
Tu és
a parede, os seus olhos
a voz um sussurro rouco.
uas lágrimas não me comoviam. Eu só sentia o peso do seu
me. De como o meu pai, a contragosto, usou a sua influência para o ajudar a
minha família, da minha vida em São Paulo
esse futuro sobre um
isto, Tiago," diss
mecei a escrever. "Eu, Helena A
ao me
ajuda. Quero vo
a, era calma mas firme. "Estou à