te
ca - Nove a
m lado para outro na escuridão do meu quarto. Só a lu
que era um choro. Meu coração deu uma b
ha mãe.
i estava em casa. E aos nove anos, eu j
sempre tive. Ele não gosta de mim e eu sinto isso. Eu sei que tenho só no
porque, não me lembro de ter feito algo errado. Sou
. Pulei da cama, as mãos cruzadas em meu peito e andei devagar a
ci a escada. Parei e ouvi as vozes. Vinham do escritório. Andei até
presa entre as estantes, com o rosto muito vermelho e a mão para cima, tentando se
s braços abertos, para impedir que ele
or... Não bate na min
e. A cara de meu pai era de muita raiva e sei que el
ante e comecei a chorar. Quando me virei, ele estava de novo indo pr
oloquei de novo em sua fre
frente,
Se o senhor bater nela, vai machucar muito e..
ou - Minha filha, por favor, volte para s
pela cara de choro de minha mãe -
ata! Se você não sair agpara o quar
guei com a ca
minha vida, igual sua mãe - apontou para ela - Essa i
e me veio na cabeça, foi falar do meu tio, que é a úni
a meu tio Pietro e ele
machucada. Eu só queria que ele parasse de bater nela. Não foi
foi. A expressão dele mudou e pra pior. Ele já estava com raiva, eu não
sair correndo dali e deixar minha mãe. Ele ia desco
sa forma - gesticulava agitado - Desgraçada... Você nunca mais vai ter
eu a régua de madeira pra logo em seg
espero ao sentir o pr
fazia, mas ele não parou. Foram várias vezes. Em meus braços, minhas
no chão e ele veio pra cima de mim, como se fosse um bicho
mas cada pancada me fazia sentir uma dor enorme em todo o
r, fiquei muda, travada. Era demais pra mi
ha mãe foram ficando longe, as coisas que meu pai me dizia enquanto me
*
eira coisa que eu vi, foi um monitor colorido ao meu lado. Depois olhei pra cima e o teto
pleto. Continue lend