ensação agridoce. Seu lar continuava o mesmo, mas ela não era mais a mesma mulher que havia saído dali no dia anteri
flexo na janela mostrava olhos cansados, um corpo exausto, mas uma expressão fi
or. A água escorreu por sua pele, levando com ela lembranças que não queria mais carregar. Mas era impossível evitar que
Como quando viu a camisa dele ainda pendurada no guarda-roupa, ou quando esbarrou na cafeteira q
e se jogou no sofá, tentando se perder na história. Mas as palavras se embaralhavam, e ela per
agem de uma amiga perguntando como ela estava. Sorriu com a preocupação, respondeu brevemente e decidiu que t
ou até a varanda e olhou para a cidade abaixo, movimentada como sempre. A vida co
izer em voz alta. Era um começo. Pequeno, mas significativo. Talvez nunca esquecesse completamente, talvez
zinha. Estava cercada por si mesma, por sua força, por sua
aginar suas histórias. Redescobriu o prazer de cozinhar apenas para si, sem pressa, sem expectativas. Aos poucos, a dor foi perdendo força,