ÓL
penas quinze anos, descia as escadas usando meias, em silêncio, atraída por uma discussão abaf
uro. As vozes eram intensas demais para serem ignoradas, mas as palavras se embaralhavam
aconteceu rá
i caindo ao chão. O sangue escorrendo. Os ol
cong
les
er ou entender, as luzes se ap
ela imagem. Os olhos. E a certeza de qu
onhec
ue irritante. Alícia, ainda envolta no calor dos
se ao pé da cama, como se também p
rmurou, fazendo carinho atrás das orelhas dele. O r
as de projetos de alto padrão do país. Tudo o que Alícia sabia era que ele havia vivido por muitos anos fora do país e agora assumiria um cargo alto, diret
iscreto, prendeu o cabelo num coque despretensioso e s
. Era estranho como, mesmo depois de tantos anos, seu pai ainda invadia suas manhãs. Às vezes bastava um cheiro, um
recepção, digitou o código no elevador e subiu ao nono andar - setor de
a organizada, focada e boa em lidar com crises. Isso a torna
ões para organizar os document
á est
rede de vidro. Alto, postura firme, terno e
le encontra
a con
ca. O mundo pareceu se dissolver, e por um instante, ela n
les
podi
m um leve sorriso. -
ando disfarçar o
. sou. Seja
esentou, estendendo a
esa. Ela sabia que o novo executivo o filho de um
conseguiu pensar foi: os olhos. Er
assino de seu pai não teria volta
a parte de seu corp