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Incomplacência

Incomplacência

Autor: Thay Santos
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Capítulo 1 A fuga.

Palavras: 4410    |    Lançado em: 02/08/2021

m trazidas. Estavam sendo perseguidas e corriam apressadamente a fim de despistar o homem que vinha logo atrás, ao seu encalço. Depois de anos de tenta

s com o porte muito abaixo, se comparadas ao segurança. Tinha que fazer algo para que o segurança de Enzo não conseguisse colocar suas mãos nas duas novamente, tentaria ao menos salvar a irmã mais nova daquele pesadelo, pelo menos uma teria que escapar. Com a ideia repentina que sobrevoou sua mente, apressou ainda mais o passo, tomando um pouco de distância de Janet,

s todas as noites. Elas ficaram mantidas em uma boate clandestina, onde apenas os piores criminosos e mafiosos tinham conhecimento do tráf

irou agilmente, enquanto a outra prosseguiu em uma rua totalmente deserta e vazia, sozinha. Diminuiu os passos após a curva, esperando ver o tal segurança, olhando para trás com seus olhos que quase saltavam das órbitas. Os pulmões

se que você é prioridade e não posso o desapontar.—

um peso excessivo colidindo contra o seu no chão. Sem pensar muito, ela logo se debatia e tentava o acertar para sair do aperto de seus asquerosos braços. Sempre que um deles a tocava, sentia descontrolado repúdio. Mãos masculinas para Jú

ada. Júlia também era virgem quando fora sequestrada, mas Enzo dizia ter se encantado por sua beleza e a forçou a ter sua primeira vez entregue nas mãos do parasita mafioso. Júlia continuou gritando e se debatendo, querendo dificultar o trabalho do homem para a le

impensado, pegou o objeto em sua mão, redirecionando a mira certeira na cabeça do homem que estava próxima ao pescoço da garota, apenas um pouco mais alta. Com o impacto da pedra contra sua testa, o homem a soltou, gemendo alto pela dor que sentia onde fora atingido, levando uma das mãos ali. Antes que pudesse ter qualquer reação, Júlia se ajeitou, de modo que ficasse perto o suficiente e, ainda com o objeto na mão, o golpeou mais uma vez, ainda mais forte do que antes

so, não é nada pesso

he restaram, por repetidas vezes. Mesmo vendo o rosto deformado e sem vida, não conseguiu parar, era mais forte do que ela, descontava todos os anos de tortura naquele que estava em baixo de seu co

delinquente a men

quando ela sentiu sua mão finalmente doer por tantos golpes, parou encarando o corpo já sem vida. Não estava preocupada sequer com os machucados que isso lhe causou nas mãos. Sorriu. Era prazeroso o ver sem vida e saber que não faria mais mal a ninguém. Porém, também sabia que a partir daquele momento iria ter que viver sua vida fugindo

máfia era apenas um aviso, ela faria muito mais com quem tentasse chegar perto dela ou de sua irmã, principalmente para o chefe de tudo aquilo, a inocência acabou, os medos foram deixados j

.

e cruel cativeiro, não deixaria sua irmã ser tocada por mãos que não fossem aprovadas por ela mesma, não merecia a violação de seu corpo e alma. Janet fechou os olhos sentido os braços daquela que sempre amou rodear-lhe o corpo e sorriu. Depois que se separaram, Janet percebeu imediatamente, mas

anet. Ele não vai

muito poderoso e Júlia sabia disso. Mal se importava com olhar dos pouquíssimos clientes que estavam sentados ao redor, provavelmente se perguntando o que dua

e fugiram, encontrando por acaso a tal lanchonete de beira de estrada pela manhã, usufruindo

ua vida piorou ainda mais, mas era necessário, pois além ser usada várias vezes ao dia, ela também era drogada e agredida pelo mafioso. Seus capangas também ousavam bater em Júlia, mas Enzo havia deixado claro que Júlia só poderia ser usada por ele. Prometeu a sua mãe que cuidaria de sua irmã quando a responsável da família não estivesse mais presente, elas era felizes as três, até o sequestro

corpo para a irmã a sua frente.— V

ou-se mais em alerta, atentando-se ao olhar preocupado de sua irmã que, ora a encarava, ora desviava

le,

homem que não para de me encarar...— De repente os olhos da

sair daq

ir as costas queimarem sob o olhar do homem misterioso, mas não iria olhar em sua direção para não deixar mais suspeitas, elas se encaminharam para a saída. Um homem alto, de terno preto as

omento de distração do atendente que lhe trouxe seus pedidos. Assim como matou o homem que a perseguiu, mataria também este se tentasse algo contra elas. Júli

ar que, coincidentemente fora contratado para investigar sobre o desaparecimento das irmãs Jackson e ainda estava cuidando do caso das duas que foram sequestradas em outro país e vistas pela última vez logo após o sequestro, há três anos na Itália. Quando as viu ent

nstante. Ela se desesperou e tentou se soltar, mas ele era muito forte. Sentindo a repulsa por seu toque, Júlia pensou estar em perigo e faria de tudo para que sua irmã fosse a primeira a estar a salvo. Mirou um soco no rosto do investi

net!

uisessem levar alguém, que fosse apenas ela e que sua irmã finalmente ficasse livre

isso, Jan

entos, ela fazia de tudo para se soltar, mas parecia impossível com a força que ele possuía. Janet se vi

vou sem v

egurar a delicada Janet. Todos na lanchonete olhavam aquela cena espantados, Bertiolli sabia que logo a polícia estaria no local e precisava retirar as duas em segurança antes que os policiais tomassem posse das

preciso qu

as garotas. Nada tirava de sua mente que era enviado de Enzo e isso fez sua espinha se arrepiar grandiosamente. Com m

quem somos?

s de todos. Ele era um investigador, era como um policial. Ela por um momento se sentiu aliviada, mas imaginou que aquilo poderia ser uma mentira para l

carou-a.— Eu venho investigando seu caso des

onfio e

roço que se tornou o estabelecimento de beira de estrada, talvez fosse por isso que a polícia ainda não havia chegado. Janet foi logo depois de sua irmã a seguindo, se sentiam confusas, não poderiam confiar em ninguém, Júlia sabia

onde se encontrava, a única coisa que sabia era o país que se encontrava. Respirou fundo olhando de um lado para outro, pessoas falavam em italiano enquanto saiam da lanchonete e entravam em seus c

vocês vão ter que vir

em seus ouvidos falando na língua nativa das irmãs. Ele também s

rando para ele.— Como posso saber q

braços usando o mesmo tom.— Precisam confi

mos da sua aj

do observadas nesse momento. Ele pode estar mirando uma arma em sua cabeça, prestes

fiar no desconhecido ou arriscar e morrer em menos de dois dias, pois Enzo jamais a deixaria viva e solta por aí, ela sabia demais sobre seus negócios, o mafioso poderia apostar em queima de arquivo ao invés de

se não vierem, vão estar novamente n

confiassem em suas palavras, era o único jeito. Júlia, de braços cruzados, finalmente olhou para o homem que agora a fitava pacificamente com desdém, como se estiv

ssa batalha, investigado

omo nunca conseguiram em sua plena consciência. Júlia sempre era dopada a força e quando se recobrava já haviam feito dela o que queriam, na verdade o chefe havia feito o que queria, afinal, el

a teve que lutar sozinha para conseguir sua liberdade e se estava momentaneamente concordando em ir com ele, era porque não queria a perder novamente. Janet a seguiu, segurando no braço da irmã as

igou o veículo, dando partida para fora dali. Sabia que estavam correndo muito perigo, elas estavam sendo procuradas por todos os cantos, a esta hora Enzo Rafaello e

s, porém sabia que não era a melhor escolha, esse tipo de criminosos tem pessoas infiltradas até no ramo

.

ão co

— Respon

âmbar do pequeno muquifo que estavam instaladas. Ele as levou temporariamente para um lugar onde não fosse sua casa, era um pequeno local de um cômodo só alugado por um de seus

sofreram até e se distrair um pouco, mas foi impossível quando ligou a televisão e

sassino do criminoso nada mais é que Júlia Jackson (foto ao lado da repórter), a menina que desapareceu junto com sua irmã em Nova Iorque há três anos atrás com suspeita de ter sido trazida para a Itália para ser traficada por traficantes de humanos. Concluiu-se então que ela o assassinou para poder fugir de seu cativeiro, e agora estão sendo procuradas pela polícia por toda a

de sua fuga.— Debochou Bertiolli.— Deveria t

.— Eu estou morta. Eles tem homens infiltrados na políc

ra separada da sala por finas pilastras de gesso

abe com quem está lidando, ou pensa qu

hecera.— Sei quem é Enzo e lhes asseguro mais uma vez sobre estarem seguras comigo.— Suspirou.— Não sou o homem

intimidador, mas não causou efeito sobre Júlia que continuou a encará-lo. Ele bufou se levantando e caminhou até a saída, batendo a porta com força. Logo Bertiolli chegou com uma bandeja em mãos e a colocou na mesinha de centro. Eram três pratos com comidas e três copos com Coca-Cola. Cada um pegou seu prato e começou a comer em silêncio. Fin

me contar tudo pelo q

eu contaria,

porque só assim eu conseguiria

tudo começou.— Ela se inclinou sobre seus joelhos.— Ma

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