img O marido dela e eu.  /  Capítulo 1 A chegada. | 20.00%
Baixar App Lera
Histórico
O marido dela e eu.

O marido dela e eu.

Autor: illy
img img img

Capítulo 1 A chegada.

Palavras: 2411    |    Lançado em: 07/04/2025

ionados na rua e transformava a grama do jardim em um tapete crocante sob os pés. Hayley, vestindo um casaco grosso e sent

y, com apenas cinco anos e uma energia que parecia desafiar o clima gelado, corriam em círculos pela garagem, soltando risinhos abafados pelas roupas de inver

trabalho, deixando-a, como tantas vezes, encarregada da complexa logística matinal. Colocar quatro cri

garrafais, ocupava boa parte da vaga de estacionamento. Caixas de todos os tamanhos se amontoavam na calçada, e um casal, visivelmente exausto, te

gou das mãos do homem, caindo com um baque surdo na calçada gelada. Ele soltou um resmungo abafado, visivelmente frustrado. A mulher, Sara, que ca

Com uma mão ocupada tentando manter Owen quieto, ela pegou o ce

m reunião. Aconteceu alguma coisa? - a voz ap

. um pouco caótica aqui. As meninas não param d

ara isso agora. Estou no meio de uma apresentação i

Ma

turbilhão matinal. Mal sabia ela que, enquanto lidava com a rotina familiar, Marcos estava imerso em um caso que o consumia há anos: a busca por um elusivo traficante de maconha, conhecido nas s

vessou os poucos metros que separavam as propriedades. Seus passos faziam um leve barulho no gramado coberto de gea

ue você está com um pequeno desafio aqui. - Ela observou as crianças com um olhar amáve

s dedos ágeis trabalhando com eficiência. - Essas são suas filhas e filho? Que lindos! - comentou,

into de Owen. Ela se levantou, ajeitando o casaco e oferecendo um sorris

parece que tenho um pequeno furacão particular todas as manhãs. - Ela riu levemente, um riso que não alcançou seus olhos.

na. - Nós nos mudamos ontem à noite e ainda estamos no meio do caos. Mas eu vi você co

bservavam Sara com curiosidade, Lily apr

m? - perguntou com seus

rriu pa

Hayley novamente. - Se precisarem de alguma coisa, nem hesitem em cham

gentileza de Sara, um contraste bem-vindo

ocês. Se precisarem de alguma coisa, por fav

ante. Havia algo na maneira como David carregava as caixas pesadas, um certo jeito reservado, que chamou sua aten

os para dentro! A

último olhar para Sara e David. A frustração da ligação com Marcos ainda pairava, um nó apertado em seu peito, mas a inesperada gentileza de sua nov

parecia forte, seus músculos retesando sob a camiseta enquanto movia uma estante aparentemente pesada. Sara, por sua

seus filhos para a escola, Hayley não conseguia evitar uma sensação sutil, quase imperceptível, de que algo havia mudado com a chegada daqueles novos vizinh

com os filhos, mães ajeitando os cabelos das meninas no banco de trás, casais trocando rápidos sorrisos antes de se separarem no p

. Em outro carro, uma mãe dava um último abraço apertado em seu filho, sussurrando palavras de incentivo para o dia que começava. Eram cenas s

amigos. Hayley acenou para elas, o sorriso automático, mas seus olhos percorriam o cenário ao redor. Via casais de mãos

litária para ela, com Marcos cada vez mais absorto em seu trabalho? Ela se lembrava dos primeiros anos, das manhãs compartilhadas, da divisão das tarefas, do apoio co

guntou se ele sequer havia pensado nela naquela manhã, presa no caos habitual. A ligação rápida e fria só reforçava

so com a sua própria realidade. Ela se perguntava quando e como a cumplicidade com Marcos havia se esvaído, deixando-a muitas vezes se sentindo como uma ilha em meio a um oceano de responsabilidades. A gentileza ines

a mente de Hayley, um contraponto silencioso à sua própria realidade. A rua estava mais cal

stacionado em frente à casa vizinha, embora parecesse menos cheio. Sara não estava

rava e a colocava sobre uma das caixas, Hayley pôde ver a definição de seus ombros e costas. Havia algo naqueles músculos tensos, na m

física; havia uma intensidade emanando dele, uma presença silenciosa que de alguma forma a atingiu. Ela sentiu

tirando a camisa em um dia de mudança, certo? Nada demais. Mas a imagem de seus músculo

gnorar a figura de David ainda na calçada vizinha. Ela podia sentir seus olhos em suas co

mples reação à visão de um corpo masculino? Ou havia algo mais, uma faísca sutil e inesperada acendendo em meio à sua rotina fria e solitária?

do o ar quente e familiar de sua casa. O silêncio contrastava com a agitação da manhã

a roupa para lavar, o almoço para preparar, os brinquedos espalhad

radiava daquele homem, insistia em sua mente. Não era atração, ela pensou, ou pelo menos não era só isso. Havia algo mais, uma

. Ela tinha quatro filhos para criar, uma casa para cuidar e um casamento que parecia

lado. O caminhão de mudança ainda estava lá, e ela podia vislumbrar o movimento de caixas sendo carregadas para dentro. D

a chegada significaria para a sua vida, já tão complexa? Ela não tinha respostas, apenas uma sensação persis

o presente. Mas a imagem do vizinho, e a estranha sensação que ele havia despe

Baixar App Lera
icon APP STORE
icon GOOGLE PLAY