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Da Janela da Cafeteria

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Capítulo 1 Não dê desculpas, dê café!

Palavras: 4831    |    Lançado em: 04/01/2025

aos, realizar as próprias v

anco. Intencional ou não, aquele verso com o endereço da rede social do remetente, roubava a atenção e invadia os mais vastos pen

ermitir-se energizar com toda aquela aura gostosa promovida pelo aroma forte do café, enquanto outros, mais apressados ou atrasados, faziam seu pedido para viagem. Entre aqueles poucos que ficam no aconchega

ria, quem olha de dentro para fora, visse ruas parisienses, ainda mais ao olhar em volta e perceber a queda daquela leve c

al Park diante do Campo de Santana, com todo aquele verde bem no centro da cidade, cercado por muretas

ma ao lado da outra, separadas apenas pelo belo Monumento Floriano Peixoto. Independente do lado que você estiver, é possível o acesso a nada mais nada menos que a Biblioteca Nacional, o Cen

ais precisas e ricas que fossem, jamais conseguiriam capturar o que é estar aqui, de pé, diante dessas imponentes estruturas. A grandiosidade das formas, o j

s e imaginar as vidas que já passaram por ali, traz uma conexão íntima com o tempo. Os mais sens

lhadas e bem vestidas, como se esperassem por aquele evento climático, para usar o casaco guardado por nove meses seguidos. Com isso, os pedestres tr

natural, sempre preferiu seu amado Brasil. É óbvio que às vezes o encanto e a preferência passavam, após refletir um pouco sobre as muit

umas pessoas, por irem trabalhar sem ao menos tomar um banho e escovar os d

rem dos transportes. Alguns rostos já lhe eram familiares. Não fazia ideia de seus nomes, mas todos os dias úteis, avistando aquelas pessoas pela janela, lhe causava a estranha sensação de que eram, de alguma forma, próximos.

ca ao desenvolver um diálogo, ouvindo uma música conhecida, não atropelou sua fala cantando versos do que se ouvia? Um questionamento intrigante, pelo menos na cabeça de Ped

ação que faria naquela tarde. Sua missão era promover segurança nesse primeiro momento de estreitamento das relações entre as duas empresas. Não havia ninguém mais c

ivamente os que o cercavam. Falar sobre trabalho nem sempre é legal, em especial as partes burocráticas e era nesse tópico que ele se destacava. Havia sem sombra de dúvidas uma for

m cimento queimado. As vigas de ferro à mostra, deixavam o ambiente ainda mais característico. Seu mezanino dispunha de uma pequena biblioteca, com livros fino

no mezanino, em sua maioria, obras nacionais, com dedicatória dos autores, páginas de jornais emolduradas e penduradas ao alto, atrás do balcão, com matérias sobre o local. Esses e outros itens contavam um tanto da história daquele lugar

antigas e valores pesados. O curioso ponto é que a peça agora era de caráter decorativo, executando ainda assim sua função. Ela sustentava em seus pratos objetos distintos. Em um deles, haviam 3 sacas de café, que não eram maiores que uma bola de tênis cada, organizadas de um jeit

pelo comércio e pela necessidade humana de medida. Quando se dispunha a encarar demais a escultura, podia-se quase sentir o eco sussurrante dos negócios que uma vez ecoaram ao re

, até que seus olhos encontram Gabriel, então, sorri de forma simpát

also cansaço esboçado em sua face, apenas pa

opo de spoiler d

ém era barista, franziu sua testa com medo de

nte preciso ter

do proletariado. - Brincou G

, se não houvesse café, não é mesmo?! - Re

os uns 5 minutos antes das 8h. Afinal de contas, os ponteiros marcavam 7:48. Guardou seu computador e suas anotações na bolsa de couro transversal, que co

pela falta de atenção da pessoa, afinal de contas, como ocupar tanto espaço para passar por um portal de quase dois metros? " Esse ser espaçoso deve tá pagando dois IPVAs". Pedro pensou

nto alertando-o sobre o tempo correndo, enquanto a "Alegria" assumiu o comando de tudo e o dominou. Foram os 3 segundos mais conturbados de i

a coisa que conseguiu pensar de imediato, com um olhar gentil, embora sincronizad

tá fazendo? Você es

sponsável respon

ado, atrasa

Disse a desconhecida

, pasta e chaveiro, apoiando sobre a mesa que ele estava e enquanto estavam caminh

embora estivesse ainda em dú

- Jul

dicava que onde quer que trabalhasse por ali, isso se trabalhasse por ali, seria no mínimo uma funcionária em um cargo de gestão, talvez pe

uma tentativa de não dar uma bola fora, falando qualquer besteira, tendo em vista o seu pés

veio resolver alguma questão de documentos? - perg

ainda que boa parte dos processos hoje em dia sejam digitais. Mas quando se mora em bairros

nte comercial. Nosso escritório fic

perto" pen

- Juliana devol

no Big Ben e por conseguinte, no relógio, pois já estava muito ma

Centro. Sou Analista de Perform

ue conhecer a empresa de cabo-a-rabo. - Disse Juliana demonstrando atenção genuín

s funcionários para realizarem as atividades e

ante importante. - Juliana

ruim é que sinto uma leve desconfiança de

ir quem não vai bem na avaliação, acertei? - Juliana ex

o da boca, fazendo uma expressão de dar pena. - Pra minha s

s são as outr

sso não seria muito profissional, embora verdadeiro. - Ele brincou

Julia

beber todo o café e reclamar que o pe

sobre? - Pedro fingiu uma voz doce e suave, do jeito qu

Juliana ria pensando

ressão de constrangimento ao pedir o número não disfarçava as marcas de expressão de pavor pelo tanto qu

le a observou digitando um nome um tanto inusitado: "Juliana - Café" e então, ela entregou

ntar mais coisas alé

um sorriso contido ao ver a men

arar o tempo para observá-la mais um pouc

vez, me perdoe

o bem... B

ir daquela linda estranha que acabara de conhecer. Caminhou com uma postura pomp

teceria. Porém, a voz esbravejando ordens e reclamações dos supervisores estava em um volume muito baixo, em comparação a qualquer pagode que estivesse tocando na mente de Pedro naquela altura do campeonato. Dilsinho

ABE

tal retrato. Mas pensando também no caos de minutos atrás, onde qualquer pessoa da atualidade, infectada com o material radioativo que circ

uma tomar café aqui todos os dias? - perguntou ao balconista c

iu o porquê de Pedro escolher sempre aquela mesa. Ele buscou em sua memória um dia onde ele tivesse escolhido outro lugar, mas não encontrou tal episódi

o mesmo, e falo com ele. - Se explicou bu

"Como um estranho me abalou ao ponto de estar pensando nele? Ele não fez nada... Calma aí, também

ois o chão se abriu. Ele estava estarrecido com sua beleza e ela com seu jeito fofo, ambos seguiram pensando no q

e sobre aquele singelo momento que havia partilhado algumas breves informações. Mas para

ortante que veio meditando no caminho da cafeteria até seu prédio. Tentou lembrar há quanto tempo estava sem transar, porque aquela obsessão toda por uma completa desconhecida, só podia ser carência. Contudo, ele era mestre em se sabotar e ver coisas que, diante dos olhos de qu

olgação pela n

esmo tempo, era um convite para mais. Mais conversa, mais café, que poderia se estender e ele não se

outra se pegasse olhando o celular, esperando ver uma notificação mas se sentindo confusa, refletindo se de fato queria mesmo aqu

se estranho..." - E tornou a se concentr

ABE

ão temos nenhuma informação e sendo assim, nosso instinto investigativo é despertado e a

quentar sua marmita, se deu conta que, a manhã toda ainda não havia esbarrado com Cláudia Bittencourt, sua colega de mesa. Pensou no que ela estaria dedicando tamanha atenção, pois era estranho não estar ali o perturbando com qualquer comen

ela! Toda pomposa com classe e elegância. Além de ser inteligente e bem informada, sua personalidade forte intimidava a qualquer um,

Usou alguma coisa? - sussurrou a segunda p

cho que encontrei a

s parar com a palhaçada e me diga quem lhe deixou excitado! - Di

ma presença, sabe? Até tomamos café juntos... - Disse Pedro sem pressa, quase s

ocê devia descer, após ter babado a manga da camisa da pe

trasava com a paz interna de um budista regendo meus pensamentos, mas quando me aprontei para

r essa cena! Vou chamar isso de "qualquer film

. Sinto que não gosta de mim, mas ele é mó legal

breve! Já estava na hora amigo, seus braços não

aindo na risada. - Sou um homem rúst

iada típica da puberdade e ignorou a tentativa de Pedro se explicar. Revirando os olho

ersa foi rápida, leve, mas daquele j

mãe não, mas ela tem qua

erguntar isso na primeir

or de 33 anos, e da última vez que se envolveu com uma novinh

s mais. Nossa vibe nã

ficar em pé numa balada. Essa desculpa esfarrapada de que "

arência de Cláudia era

onado, ein! Tipo um adolescente eufórico. Então ess

motiva, ele ponderou e se questionou sobre sua condição. De fato, já havia um tempo que não se envolvia com

que ela é solteira? - Ela perguntou num tom até

- Ent

á aí todo eufórico, sem nem ao m

pagasse um café e se sentaria comigo

sas dela no chão, e foi um cavalheiro ao se ofere

. As pessoas, no geral, não agem assim, ninguém dá trela para um estranho e prolonga o assunto, sem que haja algum interesse. Mas tudo o que pensava, e conforme pensava sobre, sabia que eram pen

s sensato evitar uma discussão que poderia não levar a lugar algum, reconhecendo os limites de sua própria compreensão. Partilhar os fatos detalhados para

eu mandar uma mensagem pra ela? Tip

eu diga, isso atormentará tua cabeça por um bom tempo.

encará-lo e debo

quiser, parte pr

m tanto melancólico. Poderia até desistir, mas seu Eu lírico sofre

sobre relacionamentos, Pedro provocou C

necessidades básicas e cair fora. Sem dependência,

van e se confunde com qualquer sinal. Um dia, talvez, v

, final de semana chegando, a gente só quer

sobre. É injusto com a pessoa e comigo. Só viso ser coerente com o que quero sobre aquele date e por isso

ais pra mim, mas se funciona c

Cláudia com um largo sorriso debochado. - E voltando ao

ontem. Pensei que você estivesse na cópia d

cê, foi contratado por ele. - Disse Cláudia com

gido do homem, mas se eu fi

Então n

scer e comprar

as você paga. -

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