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Minha mãe e eu

Minha mãe e eu

4.6
4 Capítulo
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Sinopse

Índice

Essa estória narra a vida de May e Kate Moore. Uma mãe de primeira viagem e uma filha super rebelde. Mas, na vida dessas duas algo muda: Kate acha sua mãe super exagerada e acusa ela de querer envergonhá-la e May acha que sua filha não a ama mais. No meio desse mal-entendido, desconfiança, brigas e confusões, ambas aprendem uma enorme lição: Amor de mãe e filha nunca acaba. PLÁGIO É CRIME! É proibida a reprodução total ou parcial dessa obra sem o consentimento prévio do autor. - OBRA DO WATTPAD - ALERTA DE GATILHO: Contém violência, bullying, assédio, racismo entre outros assuntos delicados. - CAPA FEITA POR: Karine Padilha

Capítulo 1 CAPÍTULO UM - O INÍCIO

Essa história se inicia há alguns anos atrás, em uma balada.

Pois é, em uma boate qualquer na rua tal. Uma jovem garota chamada May dançava, pulava e bebia. A música que passava era '' The Black Eyed Peas - Don't Lie''

— Mais uma, por favor! — May pediu para o barman, que olhava a mulher encantado.

Claro que ele está encantado; A bela mulher tem lindos cabelos cacheados e volumosos, é de dar inveja em qualquer um. Sua pele escura praticamente brilha nas luzes da balada. Seu vestido cor bege têm um decote ''V'' nos seios e seu vestido ia na altura das coxas. Em seu pé, um belíssimo salto-alto agulha da mesma cor do vestido.

— Vai ficar tonta, gracinha. — O barman alertou dando risada.

Mas é isso que eu quero, ficar looooooouca! — May riu e o barman acompanhou e logo preparou sua bebida.

May tomou todo o líquido do copinho de vez sem importar-se com o arder da garganta. A mulher está feliz e quer apenas comemorar. Não estava se importando com a bronca que tomaria ao chegar em casa. Era janeiro, ela não tem aula e nem responsabilidades então podia muito bem ficar bêbada.

May estava feliz pois o cara que a assediou alguns meses atrás finalmente fora preso e talvez pegará prisão por muitos anos. A sensação de justiça feita era algo inexplicável e por isso ela queria apenas festejar.

Parece meio estranho; Ela acabara de sofrer um trauma que é o assédio e está em uma balada? May superou isso de um jeito diferente e forte, com ajuda de seus familiares ela não ficou totalmente traumatizada. Mas lógicamente esta é uma ferida impossivel de se fechar.

Enquanto dançava, May sentiu alguém aproximando-se e dançando com ela. Esse alguém era nada menos que Adam Miller, um recém-formado em astronomia de vinte e três anos de idade.

Adam havia se encantado por May e resolveu aproximar-se. May assustou-se primeiramente mas depois voltou a dançar com o homem.

— Apesar de ser escuro aqui, — Adam disse no ouvido de May — Você parece um sol iluminando tudo por aqui.

— Gostei da cantada, agora me beija! — May disse-lhe rindo. Adam riu também mas não a beijou; Conseguia ver o tão bêbada a mulher está e não queria fazer algo que fizesse a mesma se arrepender depois.

Adam e May dançaram por horas, mas começou a ficar tarde e Adam precisava ir. Porém, ele estava preocupado com a menina que acabara de conhecer; Ela está acompanhada? Será que chegará bem em casa?

— Ei, Sol. — Adam a chamou. Tinha apelidado a mulher assim pois achava ela a mulher mais brilhante daquela boate. Tinha realmente se encantado por ela e duvidava que a esqueceria.

— Diiiiiiiiiiiz — May respondeu arrastando. A garota não se aguentava em pé.

— Vou levar você pra casa, querida. Está tarde demais.

— Mas eu não quero irrrrrrrrr! — Adam percebeu que May daria trabalho para ir em bora, mas mesmo assim estava disposto a tentar. Não queria que nada de ruim acontecesse com aquela desconhecida.

Adam pegou a mão de May e a guiou até fora da boate. Seu carro não estava longe, então Adam segurou May no colo e a levou.

— Você está me seque... seqressss... — May atrapalhou-se nas palavras e riu. A garota então respirou fundo e finalmente disse: — Você está me sequestrando, cara que conheci na balada?

Adam não se conteve e riu

— É claro que não, minha Sol. Vou levar você pra casa. Aliás, você lembra onde mora?

May pensou por um instante. Sua cabeça estava doendo e tudo em sua volta girava. Ela então encostou a cabeça no corpo de Adam e fechou os olhos.

Claramente isso não era seguro. Ela nem conhecia Adam, nem ao menos sabia seu nome, apenas dançaram juntos por umas horas e ele está levando-a para seu carro. E se ele tiver com más intenções? E se ele for um maníaco qualquer?

May estava cansada e bêbada o suficiente para não ligar para isso.

— setenta e cinco, setenta... — disse por fim.

— O que é isso? — Adam perguntou para May, já que estava confuso.

— Meu número de telefone... Olha, mocinho, eu vou apagar a qualquer momento. Pega meu telefone, liga para o número e anota o endereço.

Adam colocou May no banco de trás deitada e correu para o banco do motorista. Não estava satisfeito em ligar para algum parente de May para dizer que ela está caida de bêbada no carro de um estranho, mas precisava fazer, então o fez.

May continuou ditando o telefone e, assim que acabou de falar, adormeceu em um sono profundo.

Adam por outro lado estava bem acordado. Cinco toques depois alguém atendeu:

— Alô? Quem é?

— Hã... Olá, boa noite. Meu nome é Adam...

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