Ela foi roubada do hospital logo que nasceu. Sua família biológica nunca desistiu de procurá-la. Mas o destino de Ana foi traçado contra sua própria vontade e escolha. Ela foi rejeitada pelas pessoas que iriam compra-la, por causa de sua cor e ela acabou crescendo no morro, com a mulher que a roubou da maternidade. Ela precisou lutar muito para encontrar o seu lugar e para se aceitar como era. Ela teve a ajuda de um amigo, que se tornou muito mais que um amigo, mas será que eles acabariam juntos? Essa história é sobre eles. É sobre Ana e o destino que ela conseguiu construir depois de ter perdido tanto.
Meu nome é Ana e eu não tenho um sobrenome. Eu também nunca tive um documento, nem nunca vi minha certidão de nascimento. Sempre quis tirar uma identidade, mas mamãe, não, espera, Lúcia, sempre me dizia que eu não era ninguém, e "ninguém" não tinha direito a ter uma identidade. Eu sempre fui feia, porque Lúcia dizia que eu tinha nascido assim, feia. Também nunca pude ir para a escola, porque não tinha nenhum documento e Lúcia sempre disse que escola era lugar de gente decente e inteligente, e eu não era nenhuma dessas duas coisas.
Às vezes eu ficava na porta de casa, sentada, vendo as outras crianças descendo o morro, indo para a escola. Algumas vezes eu tentei ir ver aonde elas iam e ver como era a escola. Eu tinha tanta vontade de entrar lá também. Mas quando Lúcia viu que eu tinha descido, ela foi atrás de mim e eu apanhei tanto naquele dia que ela até torceu meus braços. Passei muito tempo sem ter coragem de descer o morro de novo. Eu só tinha 6 anos.
Lúcia me batia muito. Na maioria das vezes ela nem tinha motivo para isso. As vezes ela chegava em casa, dizia que o dia tinha sido muito ruim e que por isso eu ia apanhar. Ela dizia que ia me bater até ela se sentir feliz. Eu tinha muito medo dela, mas tinha mais medo ainda quando ela chegava em casa e dizia isso, porque eu sabia que eu ia apanhar muito mais do que o normal. Ela me batia com pedaços de madeira, me queimava com cigarros e depois me colocava dentro de um balde de água cheio de gelo. Eu chorava muito no começo, mas depois eu parei mais, porque ninguém nunca ia me socorrer e quanto mais eu gritava, quanto mais eu chorava, mais ela me batia. Com o tempo eu aprendi que chorar menos fazia com que ela perdesse mais a vontade de me bater. Isso ajudou algumas vezes, mas outras vezes não.
Nos dias que Lúcia estava de bom humor ela me deixava ir na padaria comprar pão. Eram os dias mais alegres que eu tinha, mas era muito difícil ela me deixar fazer isso. Eu sempre andava devagar nesses dias que ela permitia que eu saísse de casa. Gostava de sentir o vento que batia lá no alto do morro, gostava de ver as crianças brincando e os animais que viviam pelas ruas. Sempre quis brincar com as crianças, mas Lúcia sempre me dizia que nenhuma delas ia querer brincar comigo, porque eu era suja e feia, e ninguém iria gostar de mim. Então eu nem tentava falar com nenhuma delas, porque eu não queria me sentir mais rejeitada do que eu já era. Foi em uma dessas idas a padaria que eu conheci o Davi. O Davi era filho dos novos donos do mercadinho que também funcionava como padaria. Eu tinha 8 anos quando o conheci. Ele também tinha a mesma idade que eu.
- Oi, você pode me ver 4 pães, por favor?
- Está aqui ó.
- Obrigada.
Essa foi a primeira vez que nos falamos. Eu tinha ficado muito feliz de falar com uma criança que parecia ter a mesma idade que eu.
Davi era branco, bem branco mesmo. Nunca tinha visto uma pessoa tão branca no morro. Eu achei ele bem esquisito no começo. O Davi também não brincava com as outras crianças que moravam ali. Os meninos não gostavam de brincar com ele porque diziam que ele era muito "mariquinha". Era isso que eu ouvia eles chamarem ele. Acho que era porque ele caía muito. Ele parecia ser realmente muito frágil.
Foi essa solidão que nos aproximou. Nunca fiquei tão feliz por ser sozinha, porque foi isso que fez com que a gente se conhecesse melhor.
- Ei, macaca, vem logo pra dentro de casa. - Lúcia disse lá da porta de casa.
- Já vou, mãe.
- Por que ela te chama assim? - Davi perguntou.
- Ah, é só um apelido carinhoso que ela me chama. As vezes ela me chama de macaquinha. Já vou, Davi. Até outro dia.
- Tchau, Ana. Vê se não demora muito tempo para aparecer de novo. Dessa vez você demorou mais de 10 dias.
- Está bom, tchau.
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