A Garota Da Caixa

Ch

se adaptar a tudo, que nos modificamos ou modificamos

viva de que i

de cárcere, sem me conformar nem por um mi

passos que eu dava para cruzá-lo, sufocante, escuro, com apenas uma janela retâ

s na maioria, mesmo que meus preferidos fossem romances censurados em qualquer parte onde

de mim, onde ele tocaria? No meu rosto? Na minha mão? No vão triangular entre minhas pernas? Um lugar que aprendi a odiar

irando da minha fantasia abstrata. Me levantei depressa,

quarto em breve foi manchada por duas marcas de digitais carimbadas em

ivros, ouvi cada um dos trincos na porta serem abertos, os sons metálicos agindo

segundos onde havia uma falsa paz, antes da porta

gurava o cabelo castanho claro de um garoto que não devia ter mais que a minha idade, alguns ainda o chamariam de criança, mas ele era o único que me e

conhecível, deformado pela surra, eu não tinha

oz rouca que vinha carregada de pena fez meus

farpa, ele a encostou na nuca do garoto e puxou o gatilho, o som do tiro naqu

quarto e se aproximou de mim, exatamente como eu tinha im

a última. Ele saiu do quarto e a porta bateu, ouvir aquelas

ava começar cedo. Jogar bilhetes pela janela não resolveu, meu pai colocou uma rede de pegava tudo o que caía daquele pequeno

r. Gritar, implorar, ficar sem comer, sem banho, sem água. Nada funcionava. Nem mesmo par

s aconteciam, mas o herói sempre dava um jeito de tudo dar certo no final. Eu pr

ue ela não fosse afiada o suficiente, a usei para cortar as mechas longas do meu cabelo. Não foram cort

e algo realmente acontecesse. Meu pa

obriga a fazer - seus ol

i foi em como eu iria caminhar pelo quarto com aquela coisa ali dentro, demorei alguns segund

, pai

debati, bravejei com toda a força que meus 156 centímetros permitiam,

ritar de dor, então meu pai tirou o objeto e o prendeu em torno da minha cint

i as palavras com toda

tou e olhou para mim ali dentro - você é

ais perto dessa vez, em poucos segundos tudo estava escuro e silencioso, nos dias, meses e anos que

*

v

nado sufocante nos últimos cinco minutos, tudo piorava com a comitiva de homens armados com metralhadoras e

ndo o rosto para o lado do vidro a fim de ouvi

uas palavras secas me

cobriam todos os vidros, meus olhos se distraíram com os clarões nas janelas quebradas, luzes que acompanhavam o som dos tiros de

natureza da minha profissão. Dez minutos até que a porta do carro abrisse e eu pudesse assumir a má

porta. Desci com calma, a falta de pressa fazia parte do personagem, andei com confi

tavam as mesas compridas com balanças de precisão e embalagens, além de montes d

Apesar de assassinato por encomenda ainda ser minha especialidade, aos poucos tomei conta de várias atividades ilícitas na cidade, incluin

gas se juntavam para foder as mentes com a droga. Sofás tir

e, endireitei o terno mesmo que ele estivesse perfeitamente alinhado. Sentei e dobrei uma pern

não abria e tinha mais sangue em sua camisa que nos machucados

torturado e morto sem piedade alguma. Só isso já era suficiente para fazer qualquer um chorar, mas o filho da puta estava aguentando bem. A

dinheiro - dei a ordem a esmo, servia para

a do meu homem, quando os outros começaram a derrub

que façamos

dele tirei uma faca tratorada que fiz dançar nos meus dedos enquanto me inclin

palavras que saíram repletas de sangue de sua bo

s estão levando e se concent

rir também, eles sempre pareciam confiantes

omeçar com o que eles

r a su

cresceu - você está me dando exa

sobre um dos caixotes e segurou firme, ele tentou se soltar, mas foi inútil,

meu irmão e agora estava galgando um lugar que conquistei ao longo dos últimos quinze anos. Apesar disso, eu não podia me despir da má

en, my fingers will come off - a cada palavra a faca batia com força entre os dedos, ao fin

o fez eu me

pediram sigil

egando em algum lu

filho da puta. Já dis

a com passos pesados. Endireitei o corpo e acompanhei meu braço direito com o olhar enquanto ele andava sem p