img A CEO e o faxineiro  /  Capítulo 2 A estranha | 14.29%
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Histórico

Capítulo 2 A estranha

Palavras: 2819    |    Lançado em: 18/08/2022

os dias no orfanato foram os mais difíceis para mim. Eu estava t

que nem ele mesmo acreditava mais naquilo, só dizia para ver se eu ficava menos triste. Para completar eu não tinha nenhuma amiguinha a

oquei o rosto entre as grades. Tinham dois meninos correndo e gritando, brincando de

m as mais bonitas. As roupas dela sempre pareciam mais novas e na moda, e as outras garotinhas sempre tentavam

utras meninas vi

paparicavam mais aquela menina do que a única b

o balanço na grande árvore do jardim se tornou o

e aproximou, me mostrando um

, eu não estava c

na cama? – Perguntei-lhe. Ahren deu de om

vam coisas que eu qu

e, meu irmão mordeu um pedaço de maçã cortad

e omb

er. Mamãe não gostava qua

onde

ha pesadelos. De tempos em tempos eu tinha uns sonhos esquisitos, alguém corria at

a só no sonho que

la foi viajar? Talvez

disse que ia v

n não teve tempo de formular uma resposta, o grupo de garotinhas que andavam com Bárbara

dela, gritou me apontando o dedo,

eu senti ódio correndo nas veias. Só o que me importava e

IJO

levantou e gritou bem alto para me defen

is alto que o meu irmão. — Sua mãe nunca vai vir te b

nha sentindo nos últimos dias foram parar nas minhas mãos e eu v

. Meu irmão se manteve olhando enquanto eu dava uma surra nela, quem ela achava que era par

de cima dela. Fomos parar na sala da diretora, uma sentada do lado da outra,

ega no flagra, e ela teve sorte por eu não ter uma tesou

oritismo estranho ali, o que na

vessem medo de apanhar. Meu irmão me defendia como podia, ele se meteu em diversas encrencas para salvar a minha pele, já que e

só a estranha, magricela e com a pele pálida demais. Quando fiz onze anos precisei usar óculos e um ano depois precisei de um aparelho para corrigir os dentes,

va ótimas notas e fazia questão de negar qualq

ar o aparelho quando completei os dezesseis anos, mas os

te nem eu e nem meu irmão fomos adotados durante os anos que vivemos ali. Para o meu azar Ahren comp

um lugar para morar, mesmo que fosse alugado. Os dias foram maus depois que ele se foi, ocupei meu tempo com o

idade mudar tudo para

to, a turma da Barbie cochichava sem parar

. — Como sabem, a família Oliveira virá fazer a v

s, além de um bom valor em dinheiro eles doavam roupas de marca, brinquedos e sapatos pa

as orelhas. Desta vez o filho do casal Oliveira também virá. Estamos entendidos? – Cruze

s daqui, talvez fo

, sen

infelizmente Bárbara dormia no mesmo quarto que eu e por isso não pude

virou o celular para elas. Houveram alguns sus

vai ser um engenheiro. – Bárbara virou a tela de vo

das de 15 e 16. Cobri minha cabeça com o edredom e me forcei a dormir. No dia seguinte a presença do tal Alexandro Oliveira

melhor vestido para colocar Bárbara olhou bem na

mesmo que ele vai gostar dessa roupa? – As out

quem seriam picadas. Que agora abrisse os o

im hoje, entenderam meninas? Nenh

imamente bem para receber a família Oliveira. Nada exagerado, calça jeans, uma blusa social e sa

os e perfumados não imaginavam que aquele orfanato só faltava pegar fogo nos demais dias da semana. Uma hora dep

esentaram concursos escolares que foram ganhos e eu apresentei um projeto de ciência que tinha ganhado o primeiro lugar na feira ess

xá-los livres para ver as reformas que haviam sido feitas. Quando Alexandro s

apelido carinhoso que ganhei. – Ela estendeu a mão coberta por uma luva. Sim, B

lhou sem muit

lexandro Oliveira. –

sorriso venenoso que me fez revirar os ol

ra. Mas gosto de

estava me divertindo. Depois da cena e do casal Oliveira já estarem afastados e

podia, quase ninguém frequentava a biblioteca

e havia pedido a esposa e a filha e agora estava em busca de vingança, bom, estava até encontrar a lin

de falar assim com ela? –

eto para trás, fui com tudo para o chã

acertada na cabeça pel

xandro tinha desvirado a poltrona e estava m

se ma

valo que agora devia estar todo torto. Meus óculos foram parar

garganta, colocando

elo rosto dele. Alexandro pe

ndo? Por acaso é maluc

o meu livro. – Eu pegu

i que ele te

mãe estava deb

veio aqui me falar gracinha já pode sair. – Cruzei os braç

as mãos em s

claramente é a mais inteligente desse lugar. – Alexandro deu uma

pessoa famosa gostando do meu proj

como se

e, Angeliq

lho para mim. Abusado, não sabia se gostava ou não del

almente garotos menospreza

vro qua

lça. Até que era bonito, mas ainda sim não via motivo para t

por causa de uma das personage

, se sentou e tirou um cantil de bolso da calç

nox. Eu não precisava ser inteligente para

nho dezess

antes de pegar o cantil, nunca ti

o líquido desceu queim

daqui? –

nato, Alexandro. Esse aqui é péssimo por sinal, as Barbie girls me o

com meus pais e conseguir u

ça só de pensar em tent

eu de

asta fazer coisas que vo

o pagar

fazer coisas que não gosto. Como por exem

estar aqui?

oação pode ser feita sem que eu precise deixar de sair c

nsar. A vida dele devia ser boa, ele era rico, bastava uma palavr

presença deles já dev

rados, eles brigam demais e enchem meus o

orar so

fazer dezoito,

da diretora no corredor, pelo som dos saltos no chão a

até que as duas se afastassem. Alex guar

que bebem

– Jurei. Ele mostrou

x piscou de novo e eu soube que não iria odiá-lo como pensei. Tinha g

nquanto sumia pelo corredor me dizia qu

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