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Histórico

Capítulo 4 Maria

Palavras: 3878    |    Lançado em: 03/08/2022

urante o domingo, enquanto eu acordava tomando um caf

, não que a essa altura eu me importasse, preferia ficar em casa do que

da. As imagens de tudo o que aconteceu voltaram como um flashback, tudo parec

pois. Porque eu tinha misturado tanta coisa? Mas então a cena do beijo voltou a minha mente, para coroar a noite eu tinha atacado o homem. E mesmo que só estivesse

tinha alguém na vida dele, ou se ele no mínimo gostava d

estivesse doendo tanto. Mas foi pensando nisso que tive a brilhante ideia de ligar para o bar, eu tinha quase certeza de que o bar

ou do outro lado da linha

aurante aqui em frente...

bora aqui! — ela respondeu com a vo

ra almoçar... na verdade todos vocês ai do bar! — ratif

ia coragem de encará-lo sozinha, e como todos foram tão legais comigo, eu ia unir o útil ao agradável. A ú

ão ela gritando com alguém, mas não consegui entender o que estava falando. — Esse nú

ela mesma, a mulher já tinha desligado. Então lá fui eu com r

o, trinta minutos e nada, nem mesmo visualizou a mensagem. Vocês sabem que meu nome é Maria, o segundo

sma coisa, já estava começando a achar que era alguma coisa do univers

não é mesmo? Então irritada com meus

Al

— gritei interrompendo a v

agora ele com certeza pensava isso de

o se questionasse minha sanidade mental, e pra fal

saldou do outro lado. — Precisava agradecer de algum jeito tudo o que você fez ontem... — tentei novamente deixando minha

celular apenas para conferir se ele não tinha desligado na minha cara. Então um

algo obsceno e eu me perguntei quanto ele pensou

o beijei? Parabéns Maria, não tinha como sua vergonha ficar ainda maior! Você agarrou o ho

ficando irritante até mesmo para os meus ouvidos. — Por favor traga qu

não precisava soar c

ano normal, me alcançou do outro lado da linha e eu me peguei mordend

pidamente, me afastando do celular como se ele pe

dos cozinheiros, que já estava apostos

adeiro, que atraia risadas e olhares curiosos. Eu precisaria me concentrar, a

lhor sobre o que faria para o almoço. Estava esperando que viessem

com sorriso no rosto e barr

alguns tomates escolhendo os mais bonitos

os incrivelmente azuis me encarando, como se não estivesse pronto ainda para dizer adeus. E

beijando-o, sugando a maciez de

ele, tateando minha coluna, apertando minha cintura... E ploft o tomate maduro estourou na minha mão. Não tinha nem me dado conta

tido e gay Maria! Se

a vez de Alice interp

ra estapear minha testa, mas fiz mesmo foi jogar um monte do tomate na cara.

de. Não vivia em celibato, jamais! Eu saía, conhecia alguém legal, saíamos algumas vezes

oisa que eu não tinha. Então deixei de fazer questão, vivia a minha vidinha tranquila se

asanha, massa que eu mesmo fazia; cupim assado no forno regado ao molho madeira; macarrão ao molho branco e colocamos os pratos mais comu

ra encontrar a morena de cabelos curtíss

s saltos, como se a altura dela não fosse suficiente,

berta. — murmurei sorri

aram. — ela brincou me f

a qualquer clima alegre, bastava ela chegar no lu

m en

idamente ela sacou um cigarro e me ofereceu outro, mas eu recusei. — Bruno está terminando com o entregador e Lisa e

mo era o companheiro dele. Mas fiquei quieta, não queria dar a impressão err

nto atravessava a rua e me salvava de falar qualque

tão en

ga não. — Débora o provocou ainda encostada na janel

de músculos, então um sorriso sacana deslizou em seus lábios e ele tirou o

e, mas você adora se

rrou o homem, puxando-o pelo cabelo e o beijou ferozmente, sem se importar com

sa apareceu com os cabelos ruivos brilhando sob a luz do sol. Ela não era tanto de sorris

— questionei, nós duas encaramos o

ão se balançando pra frente e pra trás, como se estivesse sem ter o q

porque assim que abri a boca para falar o som inconfundível me pa

diam ficar mais para frente permitindo maior conforto do que as motos que estamos acostumados a ver. Ela lembrava totalmente as motos dos filmes de motoqueiros,

ue o chão iria tremer quando ele o tocasse. Miguel tirou o capacete e sacudiu os cabelos

estava o companheiro? Ele se encaminhou para o carro de vidros escuros e abriu a porta traseira e eu me perguntei se o

ltou do carro, dando a mão para o herói tatuado e uma

s passos que faltava para atravessar a rua, se s

ou e começou a conversa

chas super fofinhas, tinham os mesmos cabelos grandes e bagunçados, os o

a voz imperiosa de Mig

ol deixando o cabelo e a barba mais dourada nas pontas, refletindo como um halo em volta dele. Podia

ver no outro dia, e deixava os seus músculos a mostra. O homem era grand

ntei arrancando um sorriso

um beijinho no rosto e se demorando ao segurar minhas mãos. — Eu sou a

ília me peguei encarando os três. Dona Magda era a mais diferente deles, com os cabelos pretos

o pulando do colo da tia e vindo

me? — perguntei enquanto sac

— o pai dele murmurou atrás do garotinho, me conti

udado para Batman. — Débora

altivo e confiante, apesar de estar cercado p

ei na altura dele me

o nomes de heróis, como identidades secretas. — minha voz soando b

ãos na boca como se para

brilhando como se tivesse descoberto algo incrível e eu não pude evitar achar fofo os errinhos na fala.

chechas, tinha a vaga noção de todos os meus dente

dei e ele tirou as mãos da boca e

xonar por aquela crian

e afastando de mim e se virando pa

l cravado em mim. Não havia sorrisinho como os outros, ele só me e

aiva do que eu tinha feito, ou de como tinha co

fugir do olhar dele, já empurrando a

servida ali, como um grande almoço em família, eu nunca tinha feito isso no meu restaurante antes, mas como minha vó me ensinou, não deixe pessoas de mais circulando

comida de dar água na boca transbordando no lugar. Eu como uma boa cozinheira já

ada aconteceu, todos abaixaram

o dê g

is tempo ele c

vida da bela cozinheira que preparou tudo isso. — aqu

ação e todos responderem em um só som: amém. Então começaram a comer

eu não me lembrava quando tinha sido a

mordida, a realização estampada nos rostos apreciando o sabor maravilhoso na boca, a car

ando extasiada os clientes comerem. Meu combustível era o p

prato com uma cara estranha. Tinham colocado uma trouxinha de

ia, adultos reclamavam o tempo todo de comidas deliciosas que eles mesmo pediram, e o pequenino

a e me aproximei dele, ocupand

o reluzente. — Você não gostou muito da trouxinha

o volume pra ouvir o que ele ia dizer. Mas ele me e

— ele sussurrou. Mac

ar a fazer? — perguntei e ele concordou de novo, estica

palhar? — ouvi Don

enquanto fazemos. — respondi sai

ostavam de comida simples, assim como Will. Então porque não agra

onge de qualquer coisa perigosa. Mas o deixei me ajudar a esc

na privacidade para criar nosso prato. Will gostava de tudo simples, nada de

para ter o gostinho de espalhar o macarrão sobre o molho. Vovó fazia isso comigo

se sentou no mesmo lugar, seu pai se um lado e eu do outro e comemos juntos conversan

inha caixa de som que mantinha na cozinha e m

rimos durante as conversas, nos enchemos

te erguidas e o doce parado a caminho da boca, foram as únicas confirmações que ele

me chamasse para dançar. Ainda arrisquei uma outra olhada, apenas para vê-lo sorrindo

ue fosse. E como na outra noite o alarme soava

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