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Capítulo 4 Proibida

Palavras: 1210    |    Lançado em: 19/03/2022

ra aqui. Mais ou menos dessa altura — gesticulo mostrando com a mão até a altura de meus ombros. — Ruiva, de olhos azuis. — Gosta de ruivas? — ela debocha. — As loiras o traumat

rtamento 32 — ela diz guardando o dinheiro no sutiã. — Caso desista da ruiva, procure-me, ainda tem quarenta dólares de crédito. — ela sorri mostrando os dentes amarelados novamente. Saio batendo a porta. Sinceramente, estou com vontade de esganar essa mulher. Como ela pode dar informações sobre a jovem para um desconhecido? Eu poderia ser um estuprador ou assassino. Definitivamente esse não é um lugar seguro para se viver, principalmente sendo tão indefesa. Subo as escadas com rapidez e com uma fúria latejante. Encaro a porta do primeiro apartamento após as escadas, não vejo a marca do número um, mas posso ver o número três apagado na porta. O apartamento da jovem só poderia ser esse, penso andando lentamente para trás. — Porra! — digo assustado. Ouço um gemido ao tropeçar em alguém. — Você não tem juízo, moça? Duas vezes, inferno! — digo incrédulo. Encaro-a encolhida no chão e gemendo em frente ao seu apartamento. — Você? O que faz aqui? — ela pergunta com a voz ofegante. — Eu que pergunto! O que faz aqui, sozinha? Quase foi violentada há pouco! — digo bruscamente. — Assaltada! — ela me corrige. — Que seja — esfrego as mãos no rosto. — E agora está dormindo aqui fora. Não deixaram você entrar? — A chave estava na

maratona inteira. “Santo Deus!" O que está acontecendo comigo? Sentimento de culpa por eu tê-la deixada sozinha? Sim, é isso. Tento assegurar a mim mesmo. — Onde estão os responsáveis por você? — pergunto afastando-me dela abruptamente. — Quê? — ela toca os lábios onde os meus dedos pousaram há alguns segundos. — Você não mora sozinha, nenhum juiz permitiria isso na sua idade — digo inquisitivamente. — Minha idade? — ela repete confusa. — Quantos anos têm? Dezesseis ou máximo dezessete? — afasto-me ainda mais dela. Perigo! Grita meu cérebro. Porra! O que estou fazendo? Mais alguns segundos e vou beijá-la. Que espécie de pervertido eu sou? — Tenho vinte e três! — ela empina o queixo. Em contrapartida, o meu cai. — Sério? Parece mais jovem do que diz — digo olhando para tamanha beleza. Talvez seja sua aura inocente. Sua pureza, sua delica

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