Luna: até o médico entra e interrompe aquela conversa sem logica.
Dr.: olá, como a senhorita está?
Luna: bem doutor.
Dr.: bom preciso que você me passe algumas informações suas para que a gente possa fazer sua ficha.
Luna: tudo bem, meu nome e Luna Telles, tenho 17 anos.
Dr.: endereço?
- eita p0rra, eu não vou dizer que moro na favela, pois vão querer chamar a polícia. Bairro da tijuca doutor. Dei o endereço da minha madrinha.
Dr.: obrigado Luna! Venho já da sua alta.
Dr.: senhor?
Willian: William doutor.
Dr.: senhor William, preciso que assine a alta, já que ela e menor de idade.
Willian: tudo bem.
- levanto da cama, para me certificar se meu celular está comigo, olho na bolsa e não achei.
William: procurando algo?
Luna: ai que susto, coloco a mão no coração. -Estou procurando meu celular, você viu?
William: aqui está.
-Me entregando retirando o mesmo do bolso.
Willian: caiu na hora do acidente.
Luna: obrigado. -Sorrio de canto para ele.
Willian: vamos, já assinei sua alta.
Luna: obrigado, vou sozinha mesmo, não precisa se preocupar, você já fez muito, me trouxe até o hospital, ficou até o final, muito obrigado mesmo, mas pode ir, irei sozinha.
Willian: você é sempre assim teimosa? Ou e só hoje?
Luna: não é isso, e que você já fez muito mesmo.
Willian: olha você não está em condições de nada, só quero te ajudar, vamos? E só uma carona.
-Pensei um pouco, como que eu ia desmentir agora, que não morava na Tijuca e sim n rocinha.
Luna: vamos! - O jeito é ir pra casa da minha madrinha. Ela vai achar super estranho eu Do Nada chegar lá na casa dela, mas é o que temos para hoje.
Willian: pois vamos. -Peguei a bolsa dela, para ela não carregar peso, e fomos até o estacionamento onde estava o carro Pedi para que ela colocasse o endereço certo no GPS e assim ela fez. -Liguei o som do carro e estava tocando pagode, vi ela cantar as músicas baixinho, sorrir de canto, vendo a cena.
-Até que ela percebeu.
Luna: o que foi que está olhando?
Willian: nada, estava vendo você cantar. Tá fazendo que ano do ensino médio Luna?
Luna: terceiro ano.
Willian: pensa em fazer faculdade?
Luna: sim de administração.
Willian: hum, boa escolha.
-Fomos o caminho inteiro conversando coisas aleatórias, até que o tempo passo rápido conversando.
Willian: chegamos ao destino, vai desculpando qualquer coisa ķkkkkkkkkkkkk
Luna: imagina, eu que tenho que pedir desculpa, passei sem olhar, só trouxe prejuízo é dor de cabeça.
Willian: o importante e que ficou tudo bem.
Nos despedimos até que:
Willian: me dá seu número?
-O olho surpresa franzindo a sobrancelha.
Willian: e só para caso você precise de algo.
Luna: tudo bem, sorriu achando estranho, mas mesmo assim dei o número.
Willian: obrigado, tchau!!
Luna: tchau!! Digo acenando.
-Já que estou aqui na casa da minha madrinha resolvo fazer uma visita, e ficar para almoçar.
PL NARRANDO
estava saindo de casa para ir na boca, quando os caras da contenção passam o rádio para informar que a Luna, acabou de subir o morro com um curativo na testa.
Franzi o cenho, essa garota saiu daqui boa, e volta machucada, vê essa fita aí, apesar de nunca ter tido contato com ela pessoalmente, eu sempre fiquei na cola dela, sabendo de todos os passos, e falar pra vocês, a mina e certa viu tio, nunca vi com ninguém e nem no baile ela vai, parece que nem amiga tem, pois das vezes que vejo ela, está sempre sozinha.
Vou até a boca, a pé mesmo, e pego minha moto e vou no barraco da Luna.
LUNA NARRANDO
Depois de almoçar com a minha madrinha volto para casa, e ao passar pela contenção, tive a impressão que vi os meninos, pegarem no rádio, subo lentamente, pois todo meu corpo dói, com certeza e do acidente.
Assim que chego na calçada da minha casa. Uma moto freia bruscamente.
Quando levanto a vista, vejo ele, meu coração dispara, parece que vai sair pela boca, eu nunca tinha visto ele tão de perto.
PL: O que foi isso aí na tua testa, rapá? Não presta atenção por onde anda não?
Luna: sério que as suas primeiras palavras comigo serão essas? Bom jeito de começar.
PL: i rapá, não to te entendendo não, queria que eu dissesse o que? Trouxesse flores era?
Luna: se possível sim. Rsrsrsrs
PL: i ta me estranhando e? não sou os pleiba da zona sul não fia. Se liga na caminhada. Mas sim não vai fugir da pergunta não?
Luna: tenho outra opção?
PL: não, não tem, responde logo deixa de Caô.
Luna: entra, e vamos conversa lá dentro.
-Esse cara e doido, nunca falou comigo, e quando vem falar e desse jeito, já vi que terei dor de cabeça.
Luna: respondendo sua pergunta, sofri um acidente no caminho da escola.
-Vi ele fazer uma cara de preocupado e perguntar;
PL: está tudo bem? Precisa de algo? Quer ir no hospital?
Luna: calma rsrsrsrsr, eu já fui ao médico, a pessoa que me atropelou me levou ao hospital.
PL: e quem foi o cuzão que te atropelou?
Luna: não conheço, na verdade a culpa e minha, atravessei a rua sem olhar, e o sinal estava aberto para os carros.
-PL balança a cabeça em forma de negação.
PL: doida rsrsrsr, presta atenção por onde, nunca te ensinaram que o sinal verde e para carros e não pedestres?
Luna: tá, tá, tá, vai ficar me zuando agora é?
PL: não magina. -levantei as mãos em forma de rendição.
Tô indo pra minha goma, se liga aí na caminhada é presta atenção.
Luna: saiu sem ao menos esperar resposta.
Luna: Depois de tomar um susto com PL, afinal nunca tinha visto ou tive contato com ele
-acabo me surpreendendo com atitude dele de se preocupar comigo, sempre achei que fosse me ver como um objeto de troca, e nunca ligaria pra mim sempre soube que ele era um cara muito frio, não é apegado a ninguém único que ele foi apegado foi o pai e a mãe, mas depois que o pai morreu ele se fechou pra vida enfim e o que todos falaram, achei até estranho.