img Uma Noite Com o Sheik  /  Capítulo 4 4 | 33.33%
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Capítulo 4 4

Palavras: 2521    |    Lançado em: 14/01/2022

urpreendia um brilho azul incendiário sob as pálpebras, que ele logo abaixava. Seu pulso acelerava e ela prendia a respiração. Mas sabia que não passava da sua imaginação e

seguia lembrar nada além de imagens esparsas. Annalisa quase desejava ter seguido os conselhos de seu pai e est

tempo você

eira, lendo um livro de astronomia. A pergunta inofensiva fora a primeira de cunho pessoal. Ele sempre perguntava sobre o

i era astrônomo amador. Cr

va acompanhá-la no des

a panela

tituíam um precioso descanso

pôde vir

r o delicioso cuscuz de amêndo

s era difícil falar sobre o pai, que fora

o por sua pe

ndo que deveria dizer algo. — Foi

o tem mai

ra com toda a liberdade que o pai europeu lhe proporcionara, e mesmo o avô, tão conservador, compreendera que um casamento arranjado não daria certo para ela. Ficaria sufocada, levando a vida restrita de uma esposa tradicion

nquanto os servia e sentava ao lado de Tahir. — Tenho tios e tias, primos e seu

hamado Hansen veio parar em

para observar as estrelas. Gostou e resolveu ficar. — Ela não mencionou a lenda que corria na família, de que o pai se apaixonar

as estrelas é uma

igos ao redor do mundo esperavam poder provar sua existência. — Ela suspirou

nito

steza do pai e do seu amor, que durara muitos anos. Ele lutara contra a doença para tentar provar a existência

e partir. Naquela semana, cientistas de todo o mundo estariam procurando o c

costume. — Annalisa concordou, admirada que um homem de poucas palavras percebesse tanta cois

certo, sim.

fazer, depois que

espeito do que viria a seguir. Era o q

undo, ele parecia estar ali. — Pretendo viajar por alguns meses, conhecer os cientistas com quem meu pai e eu nos correspon

na ou as

pretendo seguir meu próprio

juntos num acampamento, em uma tenda. Além disso, bastava fechar os olhos para ver a curva delicada de seus lábios, de seus seios e de seus quadris, para sentir o perfume de sua pele, doce como o mel, e para ouvir o som suave e rouco de sua voz. Mas não era apenas o corpo de Annalisa que fazia o sangue de Tahir ferver. Ela possuía algo indefi

tas. Ela levantou os braços para enrolar os cabelos e os seus seios se ergueram de modo convidativo. O impacto da visão provocou uma série de espasmos no corpo de Tahir e ele teve uma ereção, seus músculos se contraíram, sua respiração ficou ofegante e ele crispou as mãos. Estava tão preocupado em controlar o impulso de ir até ela que demorou a perceber que já a vira na mesma situação: gloriosamente nua à luz do entardecer, perfeita como uma

meta desapareceria, mas, por enquanto, sua cauda estava

acordá-lo, sabendo que era importante que ele descansasse, mas ele, afinal, se juntara a ela ao lado do telescópio. Ela ficou feliz

estar orgulhosa. — Ele

star com frio, mas porque desejava imitá-lo e pas

gora será oficialmente re

aber o que sentia, mas, lembrando-se do pai, a sensação que predominava era a de perda. Desde que ele morrera, ela se preparara para aquela noite, para realizar seu último desejo. Estava feito,

guardo tudo para você. — Ele desmontou o telescópio, c

e tudo se acaba

ma vez que o

controlar a dor. Tinha a vida diante de si, viagens, uma carreira, novos amigos e experi ências, mas naquele momento se

chore. — Ele passou

para substituí-lo e o apresentara à comunidade; em seguida, fora à procura do cometa para que ele fosse reconhecido. Agora, tudo se acabara, e ela não se sentia mais necessár

a estar orgul

Ela conteve

recuou. Annalisa estremeceu e se aproximou instinti vamente. Desde que adormecera em seus braços, sabia que ele era perigoso, mas ao ver o desejo em seus olhos, a vontade de mergulhar no perigo foi mais forte

stá raciocin

o que esta va pedindo, mas sabia q

responder, mas sabia que queria algo de Tahir. A ligação entre os dois era tão profunda e real que não poderia ser ignorada

de sua barba. Sentiu-se poderosa e ousada, e sua solidão desapareceu, mas quando ela se afastou e abriu os olhos percebeu que ele ainda estava tenso. Ela ultrapassara os limites. Sentiu-se envergonhada, mordeu

a boca e explorou-a. Ela reagiu ao convite. Ele gemeu e abraçou-a como se quisesse absorvê-la, dominá-la e protegê-la. Annalisa jamais fora beijada e abraçada com tanta ânsia, e ficou deliciada ao sentir que ele

u. — Eu machuquei você? Está sentindo dor? — De repente, ele agarrou as mãos dela, le

escontrolada. Annalisa conteve o

ão respondeu. Era isso que você queria? —

— ela disse, enfeitiçada p

u no ouvido dela. Ela estreme

guntas? Ela não queria pensar n

onteve o fôlego, desejando que ele prosseguisse e quase gritando de frustração. Tomada por uma ânsia que ela não com

— ela pediu, mas el

im? — Ele a acariciou e ela sentiu os joelhos dobrare

— Eu não quero parar. Eu quero... tudo, Tahir. — Ela tentou se concentr

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