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Capítulo 2 Contratempos

Palavras: 3103    |    Lançado em: 05/11/2021

sta: Gabrie

riel

rinta e

stou frita, frita e atrasada. Tomo o banho mais rápido da minha vida e coloco o uniforme da loja. Faço uma ma

a cozinha preparando algo com cheiro maravilhoso mas que não vou poder comer, ela me entrega um po

te nenhum dos meus supervisores me vêem chegar e as meninas ainda estão arrumando a loja para abrir. Tomo meu lugar atrás do balcão, é u

s se gostam mas nós três nos damos bem. O ritmo aumenta e eu vou me ajustando ao longo do dia. G

Leila vem me apressar eu organiz

ver ela fazendo careta, a fome a está afetando. Guardo tudo na

olhares enquanto procuramos uma mesa. Conversamos sobre amenidades durant

ia de novo. Está linda,

, até imagino quem pode ser. Mas não quero que seja. Seria ele? Se fos

atenção e vejo que está preocupada

rçar um sorriso. —

rancelha de um jeito que

erada de sorvete até a boca e então puxa sua cadeira um

vre enquanto a outra revira a taça para mi

po. Enquanto eu levo a mistura que fiz a boca, uma pausa no tem

teza se é, e... – Fecho meus olhos respirando fund

nto seus olhos escuros e

eu

que

ler e reler a mensagem, assim como eu ela tenta ve

ustador.— Lê me d

si

, o qual eu decidi experimentar a comida de outro restaurante, enquanto eu saia do estabelecimento

príncipe encantado a maior parte do tempo, apenas para se mostrar o pior dos homens depois. Poss

eaças. Depois de muito esforço consegui que ele me esquecesse, pois seu pai

há 5 an

sua voz graças a Deus, e

então não me envolvi com mais ninguém. Acho que não é trauma, só sou mais mad

m em uma faculdade, segurando um diploma, usand

que isso também pode ser alguém querendo te assustar e fazendo bri

oja? Você sabe que algumas odeiam a gent

o que eu vou... – Ela gesticula com as mãos

mente, tá bom? Não vejo como elas pode

e com tom de ameaça vai procurar a polícia.

omeçar uma discutir agora. Voltamos ao trabalho e o resto do dia passa se arrastando,

embora também, mas como sempre faço hora extra

sentada no sofá, dividindo a atenção entre a t

o forno, é só esquentar. — Meus olhos se abrem mais

rto, a casa não é enorme e só tem um andar. Deixo meus sapatos no chão e

as comer é uma coisa que am

mpre diz.

pois vou para a cozinha em busca da lasanha, vou comer no sofá, f

ca com dois anos, quando começou a trabalhar lá como cozinheira e

ano de idade, eu estava abandonada no banco da praça Radial

, o orfanato que ela trabalha até hoje. Beth sempre achou que eu seria adotada logo, disse que vontade de me adotar

enquanto eu estive no orfanato, seg

inquedos e fazia pratos divertidos para ch

não gostavam de mim tinham mais sorte que eu. Era sempre assim, os adultos chegavam e olhavam, alguns até se interess

me dizia que o problema não estava em mim e sim nos olhos dos adultos. Que eles tinham uma v

os. Quando atingi a maioridade ela me acolheu em sua casa já que eu não tinha para onde ir, nessa época N

a meu respeito. Quando comecei a trabalhar ainda aos 18, insinuaram que eu

idéia da irmã. Quando Nanda se casou e se mudou nosso relacionamento se tornou m

mãe e isso é tudo que importa, não guardo mágoas, mas também não

ficuldade. Ela anda muito cansada e isso me preocupa. Depois de um be

. Conversamos sobre eu parar de fazer hora ex

Mas estudar sempre foi um sonho distante, mesmo que eu trabalhe. A maioria dos

judou, Duda paga algumas contas, mas quanto aos remédios sempre diz que não pode ajudar muito, e o salário de Beth nunca foi alto. Então conciliar as despesa

esafoga são as

sucedida. Ali está estudando arquitetura e vem com essa idéia de vez em quando. Mas não quero que ela pague meus estudos, quero conqui

air duas vezes mas ela recusou. Mas ele é insistente e minha amiga está balançada. No fim da lig

da do meu ex. Sou contra mas ela me convence que é a única maneira de confi

está bêbada e falando ao telefone. Incrível como ela não tem como ajudar muito em

cozinha. Ouço ela rindo por alguns minutos, d

r que não vemos como somos privilegiados pelo que temos ao invés de nos sentir injustiçados pel

o café vejo que Beth respira como se tivesse acabado de correr uma maratona, vou le

me vê, tentando d

udo

ega a garrafa térmic

xo cozinha e banheiro por último. E nem pen

a tarde e não resisto a um cochilo depois. Ac

Murmuro ainda de

em casa.— Seu tom é urgente

iro o corpo um pouquinho entre as almofadas. Se eu

o aí. — Ab

ceu algu

vai querer saber so

no sofá, a tranquilidade de

hego aí. – Ali desliga sem esperar minha

eth decide fazer bolo, por mais que eu diga que não precisa ela insiste. Minutos depo

ra no meu estado, mas eu não posso fazer o mesmo com ela. Ela anda sempre bem arrumada. Os cabelos longos

vai até Beth e a abraça, as duas tem muito carinho uma pela o

uentinho. – Beth derrama a massa na form

e Beth fez a massa e ela só sorri em res

ruzo os braços, não acredito que e

ara o meu lado já passando o dedo e leva

percebe quando volta a me olhar. — Que foi? Podemos divi

u quarto, fecho a porta enquanto ela se se

mãos e Ali faz careta, pede tempo pa

espero ela ir lavar as mã

urei saber do Marcelo, se ele ainda está morando no int

rdo com

os dedos ainda sem des

voltou há pouco mais de um mês. – Ela

escobriu

contatos. – Ela

rovavelmente uma hora ou outra vam

alguém? – Ela faz careta,

s anos, que tenha me esquecido de verdade. Ma

— Pode ser que ele queira só te irritar, sabe? Esses caras de hoje em dia tem o ego fragilizado, ele

zer isso mas tenho medo. Não vou contar nada a Beth agora para ela não se preocupar. O bolo fica

o, planejamento e uma conversa séria com Duda e talvez com Nanda também, consigo com que Beth não precise mais trabalhar. Na próxima semana vou resolver todos os exames dela na

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