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Capítulo 3 03

Palavras: 3617    |    Lançado em: 05/10/2021

emexi meu arroz com o garfo nervo

hamar pelo seu nome verdadeiro, Mar

controlei o impulso de cerrar os dentes e c

eu não escolher qual faculdade fazer e por não me interessar por nenhum cursinho, além do de inglês que eu havia terminado a algum tempinho. Não era minha culpa não ter

que vou fazer na

ão sabe

olhei esperando que ela se tocasse que não era hora para

e Astronomia?

para ele e ser receptiva. Raiva de mim por... Por tantas coisas! E raiva dele, principalmente e inteiramente dele. Eu sentia um ódio ferver dentro de mim, misturado com o turbilhão d

ignorando o clima tenso entre mim e minha mãe como uma típica criança

endo um copo de refrigerante e tentando de todo o jeito não olhar naquela direção, ou simples

timo. Que

ona. Xinguei baixinho quando todos me olharam. Infe

culpa boa na minha mente. Infeliz

sair. – sorri orgulhosa

, me olhou com um olhar sarcástic

praia amanhã. V

aiba todas suas ‘amigas’ vi

não conseguia mentir, entã

abia que ela haveria ameaças depois. Armei uma b

as coisas. Olhei para Igor tentando entender q

ontade de desaparecer. Não respondi nada, e eles

que no t

.. Eu

Su

Ar

ra manter

sempre achei chato. Mas eu gostava um pouco de esportes, mas não tinha muito jeito. Mas

muitas garotas

ão.

mundo, viu... – Eu disse baixinho. A

disse

A conversa retornou, minha mãe parecia definitivamente

cença. V

vamos assist

u não gostava de romances, só quando tinha vontade de chorar. E ainda ma

ça parece que vai explodir e tu

próprio sangue quente. Subi as escadas correndo e tranquei a porta do quarto. Eu estava superconsciente da minha cabeça latejando, ainda sentindo a adrenalina pulsando em meu corpo. Fechei os olhos, procurando pensar em qualquer outra coisa. Formulas matemáti

do estavam fechados. Sentia como se tivesse areia em meus olhos e as lágrimas seriam para expulsá-las. Abri os olhos olhando o teto e dando de cara com um céu azul que toldava meus

ue eu não consegui cumprir as outras duas promessas. Foi impossível ficar em casa olhando pro teto e tendo pensamentos depressivos, então, fui para praia. Que era meu refúgio. Gostava da agitação e calmaria do mar, do cheiro. Da areia entre meus dedos. De ouvir o mar batendo na areia, ou de encont

te sobre como era sua vida, tentando esquecer a minha. O dia estava estupidamente quente e eu sentia o suor se formar na minha testa em pequenas gotículas, limpei-as com a palma da mão. A manhã estava indo embora para dar lugar a uma daquelas tardes de calor sufocante em que nós, moradores de Santa Bárbara, uma pequena c

a mão no rosto para enxergar melhor sua forma. Lá estava ele, as mãos no bolso da bermuda e uma

se, a voz controlada. Mas e

o me s

lhor você

minha recusa e se sentando no banco. Um so

a. Agora

se sentou no banco ao meu lado

você só queria minha permissão p

o rosto e abraçando meu livro. Esperando que

uar tentando ignor

uei olhá-lo de canto do olho. U

rog

e rios, da riqueza e beleza do ouro. Os olhos de Igor eram de um mar banhado em ouro, talvez um riacho límpido que matava a sede de milhões de Malu’s, como num daqueles meus sonhos infelizes. Seus olhos me acariciaram inicialmente e em seguida a saudade me deu uma bela bofetada imaginária. O seu cheiro me atingiu com

e... E

que sairiam da sua boca. – Não quer que eu cont

uma garo

horas que ela dorme e etc. – Não consegui achar graça na minha iro

ão sabia que el

a mudado al

que eu. Ficamos por alguns minutos em silêncio. Co

Antigamente seria com um beijo. O mundo faria sentido quando eu me afogasse no mar dourado de seus olhos, minhas angústias e inseguranças afogadas em um sorriso aberto e aconchegante, fazendo par com seu abraço. Mas agora... O sentido era que éramos dois estranhos que se conheciam bem demais. E não devia ser assim. Não quando ele era meu novo c

ecia surpreso em

Acredite nisso, que todos os outros acre

eu te

ra você não faz i

re vem com essas c

r qualquer tipo de satisfação ou explicação. Não vou ficar no caminho de vocês, estou falando sério. Quero que você colabore pelo bem da sua namorada. Está claro agora? – ele demo

Es

Ót

esmente não calava a boca? Porque diabos eu queria que ele continuasse

gostar, prec

do ficou tão

ou auto

se for p

dora. – Certo. Talvez eu tenha exagerado um pouquinho... Ou m

u exagero

amelo, fazendo contraste com os olhos, possuíam algumas esparsas mechas aloiradas por causa do sol balançavam por causa do ve

. Só não quero que, sei lá, as c

um riso de escárnio. – É possíve

ao menos

tar o

dávamo

mente não. Essa eu passo

ice. Você é uma garota legal e eu quero me redimir por tudo. Não que faça al

o. – Se eu to conversando agora com você é por causa da minha irmã. Não posso me fazer de sua amiguinha. Eu não esqueci tudo, sabe... Não se preocupe co

carregada. O vento mais forte do que antes. Quanto tempo estávamos nesse banc

Ma

porque parei. Olhei para ele acidamente, que parecia imune ao meu pior olhar. Ele carregava arrependimento no

e você me desculpar? Por m

Eu

mais odiados por mim. Por favor, era o que eu pedia quando fechava os olhos. Um pouco mais de sonho, por favor. Um sonho doce, por favor, com ares de passado. Queria também, por gentileza, por

ndo conta do céu rapidamente. Procurei pensar que era noite, que eu olharia para cima e veria um caminho de estrelas e que assim não doeria. Não doeria porque eu sabia que era uma noite de mentira, assim como as estrelas. Não me decepcionaria, porque não esperava nada. Como eu não esperava que Igor me machucaria um dia... O mar se agitou e eu senti algo em mim estremecer. Me abracei antes o vento frio. Sentei na areia, olh

do, igualmente firmada no chão. Ajeitei me na cadeira e me estiquei, satisfeita com a brisa gostosa do fim de tarde no rosto. O sol havia abrandado

ção de turistas. Olhei para frente, avistando o surfista que eu tinha visto mais cedo. Ele se equilibrava com facilidade entre ondas numa intimidade assustadora. O invejei, não gostava de entrar no mar. Gostava de senti-lo em minhas canelas, seu cheiro e adorava

observá-lo por distração, apenas. Só distração... Não o olhava porque ele parecia maravilhosamente lindo e atlético. É claro que não! O olhava porque ele surfava bem. Bem demais! Depois de algum tempo me ‘distraindo’ acabei sentindo fome e fui vasculhar minha bolsa. Abrindo nada mais nada m

– Uma voz rouca d

ndeu a pergunta em meus olhos de forma rápida, como se realmente soubesse o que eu estava

bem nosso contato, pensei. Uma cantada desse calibre? Uau.

lhado; e céus, como ele estava bem só de sunga. Firmou a prancha no chão ao lado da outra cade

reclamei, ele sorriu luminosam

achei que você

eu me

pouco, par

sar e

e convencer a ficar comigo. – ele incl

cantadas, esco

o é u

iosa. O encarei, ele continuou largado na cadeira. Eu não podia negar que ele era bonito com seu porte f

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Índice

Capítulo 1 01 Capítulo 2 02 Capítulo 3 03 Capítulo 4 04 Capítulo 5 05 Capítulo 6 06 Capítulo 7 07 Capítulo 8 08 Capítulo 9 09
Capítulo 10 10
Capítulo 11 11
Capítulo 12 12
Capítulo 13 13
Capítulo 14 14
Capítulo 15 15
Capítulo 16 16
Capítulo 17 17
Capítulo 18 18
Capítulo 19 19
Capítulo 20 20
Capítulo 21 21
Capítulo 22 22
Capítulo 23 23
Capítulo 24 24
Capítulo 25 25
Capítulo 26 26
Capítulo 27 27
Capítulo 28 28
Capítulo 29 29
Capítulo 30 30
Capítulo 31 31
Capítulo 32 32
Capítulo 33 33
Capítulo 34 34
Capítulo 35 35
Capítulo 36 36
Capítulo 37 37
Capítulo 38 38
Capítulo 39 39
Capítulo 40 40
Capítulo 41 41
Capítulo 42 42
Capítulo 43 43
Capítulo 44 44
Capítulo 45 45
Capítulo 46 45
Capítulo 47 46
Capítulo 48 48
Capítulo 49 49
Capítulo 50 50
Capítulo 51 51
Capítulo 52 52
Capítulo 53 53
Capítulo 54 54
Capítulo 55 55
Capítulo 56 56
Capítulo 57 57
Capítulo 58 58
Capítulo 59 59
Capítulo 60 60
Capítulo 61 61
Capítulo 62 62
Capítulo 63 63
Capítulo 64 64
Capítulo 65 65
Capítulo 66 66
Capítulo 67 67
Capítulo 68 68
Capítulo 69 69
Capítulo 70 70
Capítulo 71 71
Capítulo 72 72
Capítulo 73 73
Capítulo 74 74
Capítulo 75 75
Capítulo 76 76
Capítulo 77 77
Capítulo 78 78
Capítulo 79 79
Capítulo 80 80
Capítulo 81 81
Capítulo 82 82
Capítulo 83 83
Capítulo 84 84
Capítulo 85 85
Capítulo 86 86
Capítulo 87 87
Capítulo 88 88
Capítulo 89 89
Capítulo 90 90
Capítulo 91 91
Capítulo 92 92
Capítulo 93 93
Capítulo 94 94
Capítulo 95 95
Capítulo 96 96
Capítulo 97 97
Capítulo 98 98
Capítulo 99 99
Capítulo 100 100
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