Lobo
m meu ouvido. "Pare de me envergonhar. Volte para casa e pare com essa bobagem. Mariana
contra o ouvido por mais alguns segundos, ouvindo apenas o silêncio cortado pela música di
nclinou contra ele, sua cabeça repousando em seu ombro, os olhos fechados, como se estivesse à beira de um colap
ação e ternura, fez meu estômago revirar. Ele era o guardião dela, o protetor. E eu, sua irmã mais velh
peguei em meus braços, correndo pelas chamas, protegendo-o com meu próprio corpo. A cicatri
eu, um rubor subindo ao seu rosto. Ela sussurrou algo em seu ouvido,
u mais forte do que qualquer palavra. Eu não era mais a Aline que e
inha barriga, sentindo o pequeno inchaço. Nosso filho. Filho?
ta, os risos, os aplausos - tudo parecia distante, ab
poucos convidados que me notaram. Eu tropecei, mas
rpo e em minha alma se tornando um peso insuportável. Eu só qu
ra a Dra. Clara, minha antiga mentora na Faculdadede Agrono
Mariana." A voz dela estava cheia de preocupação. "Fiquei sabendo que
ica. Eu tinha um projeto lá, um sistema de i
u menti, a voz fraca. "O que
odutos químicos, e parece que uma explosão é iminente. Eles precisam de alguém para desligar
tava lá. E a fábrica. Meu pro
m hesitar. "Eu sei como desli
" Dra. Clara gritou. "Deixe a
iel, mas pela minha consciência. Pelo meu trabalho. Pela minha
irmavam os rumores: um desastre estava se desenrolando na fábrica da Tavares. Eu senti u
ncia piscavam. Eu vi Gabriel, ao longe, com Mariana nos braços, correndo em di
desligar o sistema. Eu corri para dentro, para o coração da fábrica, onde
mecei a trabalhar, meus dedos voando sobre os painéis, seguindo os procedime
ço. Era Gabriel. Ele estava ali, of
Aline?" ele gritou, a voz cheia
el!" Eu gritei, tentando me soltar
eu amor, eu estou com medo," ela sussurrou, s
do, seus olhos se movendo entre mim e Mariana. E então, ele me empu
u, a voz distorcida pelo deses
nte me percorreu. Eu gritei, um som agudo e desesperado. Eu senti um c
com Mariana em seus braços, me deixando p
tudo fico

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