para encará-lo. Não acredito que aquele pirralho cresceu tanto assim!
indago e
dá-lo com a sua mala - diz apo
segue para as escadas e eu vou até uma das janelas da sala e observo a pequena casa ao longe através dela. Passo lon
uarto, patrão. - Doug diz me f
smungo com um tom rude e seco e
oso, me fazendo fechar os olhos,
ender o garoto mais uma vez. Eu me viro para olhá-la. A mulher p
as palavras parecem não querer sair da sua boca. Tenho vontade de perguntar por ela, de saber como ela está. Saber se ainda mora aqui, mas não faço. -
a protestar e eu paro os meus passos na met
engole suas palavras e aceita, acenando com a cabeça e saindo da sala em seguid
atos lustrosos e as meias e sigo para o banheiro. Lá dentro, eu tiro a única peça que envolve o meu corpo e entro debaixo do chuveiro. A água fria é a melhor coisa nesse momento. Ela acalma as minhas emoções, estabiliza a minha sanidade e renova as minhas forças. Minutos depois, eu saio do banheiro envolvendo uma toalha na cintura e usando uma toalha menor para secar os meus cabelos. Ao entrar
rgunto encarando o
tá bem. - Nem espero que termine, pois saio correndo para fo
va preparado, não ainda. Na verdade eu nunca estive preparado para esse dia e talvez eu nunca estivesse. Mas fiz das tripas coração para vir até aqui hoje, porque ela insistiu que tem algo para me dizer. O que ela teria para me dizer que eu já não saiba? Me perguntei por várias vezes. Entro no quarto e observo a minha deitada em sua cama, no meio dos lençóis brancos. Ela está assustado
a diz emocionada
ãe! - s
, meu menin
m algum momento ela para de falar e pa
tar da cama, mas ela segura a minha mão fazendo um não len
Eu não entendo a sua relutância. -
po pa
que realmente acont
Por que você quer falar sobre ela justo agora? - ro
ficuldade. A respiração ainda mais curta. Eu solto a
oz. Dona Geovanna leva a máscara ao rosto e respira al
que você desistiria de tudo se soubesse... - Ela para de falar e p
do quarto. - Mãe, me escute, não quero qu
minha última chance - insiste. Sem
meu coração pula com violência dentro
?!- questiono contendo uma dor
ele não queria que você soubesse. - Uma lágrima escorre pela min
mãe, ela me deixou. - Deix
rando a minha carne e rasgando o meu peito e sem dó, entrando no meu coração, o
diga isso! - peço c
bruscamente e me pus a andar de um lado para o outro do quarto, me sentindo traído por minha própria mãe. Vinte anos... Eu a julguei por vinte longos anos. A vi como uma
ação de liberdade nesse momento. Puxo a capa preta jogando-a em qualquer lugar e observo a moto, uma Suzuki GSX 1000 por um curto espaço de tempo. Pego a chave no porta chaves que tem na parede e o capacete em uma prateleira e em segundos ganho a estrada. Saio sem rumo, sem direção, deixando