ista de El
toque gélido da memória. A pergunta inocente de Léo sobre a foto, sobre ele e u
ança de um amor que nunca foi verdadeiramente meu. Mas algumas coisas, como o cheiro de papel velho
bservador, contin
recia um príncipe. E a flor era amarela, eu ac
ríncipe, mas um garoto. O jovem Caio Barreto, pego em um momento de vulner
permitia. De volta a um tempo em que eu ainda acreditava em pro
e ouro de uma família de ouro. Ele se movia pela vida com confiança silenciosa, cada passo precis
o, um borrão de luzes piscando e aplausos educados. Ele estava no palco, recebendo mais uma honraria. A multidão rugia. Mas então, ele fez algo inesperado.
extravagante de Camila. Cada pequeno ato de consideração de qualquer pessoa fora do meu círculo imediato parecia um presente precioso, guardado e estimado. A
observadora silenciosa de sua vida deslumbrante. Eu sabia seus horários, seu café favorito, a mane
o zelador com algo, seus movimentos eficientes e precisos. Camila, por outro lado, estava encostada na parede próxima, cumprindo detenção por mais uma r
dedos roçando a borda da sombra dela no chão cozido pelo sol. Um toque silencioso e cheio de desejo. Ele recolheu a mão imedia
ado, nunca tinha sido para mim. Era para Camila. A doçura da minha paixão infantil azedou em algo amargo,
suas travessuras encantadoras. Minha obediência silenciosa desaparecia no fundo, despercebida. Agora, até o brilhante e
de admirar "passarinhos desobedientes" que ousavam voar contra o vento. Eu entendi então. Ele não era atraído pela minha conformid
mento, visando uma fusão de fortunas e status social. Os Barretos, inicialmente hesitantes, considerara
afio contra a desaprovação velada de sua família em relação ao dinheiro novo da nossa. Sua avó, uma mulher formidável que sempre
e. Ela declarou Caio "chato, previsível, uma gaiola dourada".

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