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Histórico

Capítulo 2 2

Palavras: 1721    |    Lançado em: 26/09/2025

Vascon

mbro e tentando não tropeçar nos próprios cadarços. A última aula tinha sido tão arrastada que eu

eu lado, já rindo. - Parecia que ele tinha perdido a

nesperados. A gente tinha esse tipo de amizade que o tempo não desgastava. Ele conhecia minhas m

fundo, eu sabia que ele gostav

i, olhando para ele de lado, vendo

e tentando desviar o assunto. - E com inveja porque você vai para casa no seu

omeçou a vibrar dentro da mochila. Revirei os olhos, achando que f

Debo

istante. Conversávamos em aniversários, feriados e afins. O tip

atender. - Falei já c

bochecha e um abraço apertado, e eu senti que ele qu

a, saí da sala e comecei a cam

aminhava até meu carro, aper

ia... t

carregada. Era como se ela estivesse segurando algo

ar ligando assim do nada, mas... eu n

começou a ficar

de ter a

? - Minha voz

veio em

or. - A pausa que ela fez me apertou o peito. - Seu pai está enfrentando problemas sér

coloquei a mão nos cabe

o de doença? E por que... por que ninguém me dis

o estacionamento e p

dos, tremendo. Larguei a mochila no banco do passagei

car na faculdade, que estavam dando conta de tudo. Mas não estão

da minha mãe dizendo que "estava tudo bem por aqui", os depósitos regulares da mesada, a prestação

e como se ele fosse responder minhas pergunta

tindo a urgência crescer dentro de mim

s só queriam te proteger. Ma

me contar, ti

entei respirar, mas foi inútil. O choro veio em ondas silenc

u não

a planos para o verão, reclamava das provas. Enquanto isso, meus pais

o apartamento e, quando entrei na sala do meu apar

que precisaria de uma breve pausa por motivos pessoais. Não e

uarto e arrumei uma mochila

ento e decidi

ão Paulo, mas têm a empresa

s, coloquei o cinto e saí apressada, f

nte e a mente girava em círculos.

erais, Contagem, a distância de São Pa

coisas não fossem tão graves assim. Que meus pais, como sempre, estavam dando um jeito. Mas, no fun

a parado para descansar apenas uns minutos

*

los, tudo pareceu igual. A fachada branca impecável, o jardim perfe

i minha mochila, colocando-as nas co

orta se abriu

egunda mãe por anos. Agora, tinha os cabelos completamente brancos e

eixou a bandeja cair das mãos

rtões e o feche

m sorriso frágil, incômodo. - E

da casa, meio perdida, como se tentasse decidir se era

tr

coisa que sen

pé, mas dentro dela... t

mava ter música, conversas e cheiros de comida boa. Caminhei pelo co

ãe esta

ertas por uma manta leve. Um soro pendia ao lado dela, e dois enfermeiros estavam por per

ro susto. Depois, a emo

a saiu fraca, mas ca

rando sua mão com cuidado. Meus olhos ardiam, m

O que está acontece

ntando ajeitar o cabelo como se aquilo escondesse o soro. - Uma be

s enfermeiros em casa

fundo, evitan

ocê tem seus estudos, sua vida.

se nada? - a questionei, t

enina, Ellen. Sempre quisemos te

coisa, ouvi passos pesados vindo da

lpar. E foi aí que vi o quanto ele estava diferente. As olheiras profundas, os ombros caídos,

é ele. Não disse

envolveu nos braços. Forte. Como se, por

aqui com vocês - mur

. e a f

o abraço e olhei para os dois. - Eu est

nstrangimento e, no fundo, saudade. Sabiam que não podiam mai

lêncio por al

que uma coisa se cl

ida confortável, sem questionar de onde vinha tudo. Agora era

favores ou mentiras bondosas. Eu i

cuidar

eles cuid

go por eles, era minha hora

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