Vascon
mbro e tentando não tropeçar nos próprios cadarços. A última aula tinha sido tão arrastada que eu
eu lado, já rindo. - Parecia que ele tinha perdido a
nesperados. A gente tinha esse tipo de amizade que o tempo não desgastava. Ele conhecia minhas m
fundo, eu sabia que ele gostav
i, olhando para ele de lado, vendo
e tentando desviar o assunto. - E com inveja porque você vai para casa no seu
omeçou a vibrar dentro da mochila. Revirei os olhos, achando que f
Debo
istante. Conversávamos em aniversários, feriados e afins. O tip
atender. - Falei já c
bochecha e um abraço apertado, e eu senti que ele qu
a, saí da sala e comecei a cam
aminhava até meu carro, aper
ia... t
carregada. Era como se ela estivesse segurando algo
ar ligando assim do nada, mas... eu n
começou a ficar
de ter a
? - Minha voz
veio em
or. - A pausa que ela fez me apertou o peito. - Seu pai está enfrentando problemas sér
coloquei a mão nos cabe
o de doença? E por que... por que ninguém me dis
o estacionamento e p
dos, tremendo. Larguei a mochila no banco do passagei
car na faculdade, que estavam dando conta de tudo. Mas não estão
da minha mãe dizendo que "estava tudo bem por aqui", os depósitos regulares da mesada, a prestação
e como se ele fosse responder minhas pergunta
tindo a urgência crescer dentro de mim
s só queriam te proteger. Ma
me contar, ti
entei respirar, mas foi inútil. O choro veio em ondas silenc
u não
a planos para o verão, reclamava das provas. Enquanto isso, meus pais
o apartamento e, quando entrei na sala do meu apar
que precisaria de uma breve pausa por motivos pessoais. Não e
uarto e arrumei uma mochila
ento e decidi
ão Paulo, mas têm a empresa
s, coloquei o cinto e saí apressada, f
nte e a mente girava em círculos.
erais, Contagem, a distância de São Pa
coisas não fossem tão graves assim. Que meus pais, como sempre, estavam dando um jeito. Mas, no fun
a parado para descansar apenas uns minutos
*
los, tudo pareceu igual. A fachada branca impecável, o jardim perfe
i minha mochila, colocando-as nas co
orta se abriu
egunda mãe por anos. Agora, tinha os cabelos completamente brancos e
eixou a bandeja cair das mãos
rtões e o feche
m sorriso frágil, incômodo. - E
da casa, meio perdida, como se tentasse decidir se era
tr
coisa que sen
pé, mas dentro dela... t
mava ter música, conversas e cheiros de comida boa. Caminhei pelo co
ãe esta
ertas por uma manta leve. Um soro pendia ao lado dela, e dois enfermeiros estavam por per
ro susto. Depois, a emo
a saiu fraca, mas ca
rando sua mão com cuidado. Meus olhos ardiam, m
O que está acontece
ntando ajeitar o cabelo como se aquilo escondesse o soro. - Uma be
s enfermeiros em casa
fundo, evitan
ocê tem seus estudos, sua vida.
se nada? - a questionei, t
enina, Ellen. Sempre quisemos te
coisa, ouvi passos pesados vindo da
lpar. E foi aí que vi o quanto ele estava diferente. As olheiras profundas, os ombros caídos,
é ele. Não disse
envolveu nos braços. Forte. Como se, por
aqui com vocês - mur
. e a f
o abraço e olhei para os dois. - Eu est
nstrangimento e, no fundo, saudade. Sabiam que não podiam mai
lêncio por al
que uma coisa se cl
ida confortável, sem questionar de onde vinha tudo. Agora era
favores ou mentiras bondosas. Eu i
cuidar
eles cuid
go por eles, era minha hora