ela ainda acreditasse. Mas tudo o que ouviu foi uma voz mecânica e fria
ilêncio doloroso. A mesma ausência. A esperança f
evolvendo o celular a Valéria. - Acredit
boa demais. E gente boa demais
ndo soube que Liz não tinha pra onde ir, ofereceu sua casa. Um pequeno apartamento onde, de tempos em tempos, seu namorad
pode usar o sofá ou meu colchão reserva. Não
ia fazer? Ela não tinha um real no bolso, nem docume
reencontro foi como uma faca atravessando o
rgonhar mais ainda? - cuspi
pecado. Queimei suas roupa
r. Só pediu seus documentos. O pai entregou
i. E não vol
avia deixado algumas roupas para trás - roupas que agora aqueciam Liz. Ela retribuía limpando a casa, cozinhando, tentando ser útil. Nos dias
tentando ligar - sempre caixa postal -, Liz desistiu.
final ainda e
omado banho, e se trancado no quartinho improvisado
do Afonso
quando Valéria não estava. Mas naquela noite, entrou sorrateiro, s
disse, encostando no ba
não é?O que você acha de nós diverti
a, o lençol agarrado ao corpo.
daqui,
doce agora. Eu sei que você fica me
gri
com força. Tentou beijá-la à força. Ela o e
uma colega e chegado mais cedo. O que viu foi Liz no cama com Afonso sobre ela ten
e Valéria ele pulou de cima d
ocou! Eu vim buscar um casaco e ela me seduziu me af
car, mas Valéria estava cega, pela raiv
s de tudo que fiz por vo
de Deus, ele tento
ra rua de onde veio e de onde vagabundas com
sadelo que se repetia
Valéria. Sem pai.
e juntar as roupas que lhe
entou-se no meio-fio de uma rua escura, encolhida,
em frente a uma loja fechada, não conseguia pregar os olhos. O frio era apenas um dos inimigos. Os verdadeiros per
da. Sempre alerta
as pernas trêmulas. Os pés doíam, os olhos ardiam, o estômago roncava de fome. Vagueou
rente a um restaurante elegante. As vitrines exibiam doces cobertos d
tinha u
está bem
nte vestida, de cabelos loiros presos num coque elegante, usava s
m café comigo. É
onfiada. Mas a fom
eijo, bolo e frutas. Liz comeu devagar, com vergonha, tentando manter a di
é o se
L
quant
ezen
ora
lugar