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Há Uma Luz Que Nunca Se Apaga

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Capítulo 1 Introdução

Palavras: 4220    |    Lançado em: 24/08/2021

escola ia bem, mesmo que eu não gostasse tanto assim dela, principalmente dos outros alunos de lá. Parecia que eles não me entendiam, de certa forma, pareci

de lançamento. Eu admirava os escritores, porque eles conseguiam imprimir p

forma como eles transformavam em versos amor, ódio

o da minha vida?", respirei fundo e via que nem eu sabia. Com o natal se aproximando, as férias chegando e tudo isso na ve

semana para fazer o ENEM e tentar dar um rumo para minha vida,

na na esperança que algo ou alguém viesse me salvar, ma

qual era minha vocação em nenhum deles eu con

tas não sabia o que

rgonha

o meu mundo que me isolei completamente da vida real. O rapaz recebeu minha surp

fiquei completamente fora de órbita, eu ainda es

berto e eu fiquei levemente bamba. Deveria ser proibido ter pessoas tão bonitas traba

plorando para que o vendedor ficasse mais um pouco, porque eu estava gostando

to eu não estivesse perd

u a mão nos cabelos castanhos e com

isse mais nada. Tentei voltar para meu momento de contemplação novamente, mas já e

a boa, até porque como eu mesma havia chegado

ltimos dias. Com tudo o que estava acontecend

o perfeitamente a forma como eu me sentia e essa empatia que o cosmo

emanou parar mim a água cessou e eu c

u era sortuda por ter uma família

tinha uma vi

elefante nas minhas costas. Tentei não pensar muito niss

de respeito pela minha mãe, virei meu rosto e a encarei. Sem sorrisos

sustada com a minha expres

uia sequer formular uma frase para minha mãe. Parecia que eu estava muito bêbada ou qualquer coisa do tip

segui responder depo

m ce

as e me enterrei no meu própri

*

s de uns dias meu sentimento de não pertencimento começou a se dissipar e eu c

eu estava ficando há um tempo que eu tinha

ra e conversando. Eu tinha certeza que seria um programão, principalment

ainda mais feliz por conta da nossa conexão e pelo fat

fiz suco natural pra gente. Peguei minha canga e fu

mplando o mar e o céu que aos p

hocolate e quando dei por mim já havia se passad

rrafamento na estrada, mas depois de um tempo aquela situação começou a ficar leve

calmar, mas eu comecei a sentir um desconforto no m

do telefone, mais eu me sentia mal, mas eu pensava que eu estava prestes a me ferrar lindamente, ma

lô?

le, mas estava sendo mais difícil do que eu imaginava. Respirei fundo sentindo

que a gente não vai poder se ver hoje... E ne

stava acontecendo. Eu era aquele tipo de pessoa que não bastava estar

Mariana? A min

la forma como ela o tratava, mesmo eles já tendo terminado, porque ela era linda dema

lguma coisa, mas eu não que

samos o dia todo juntos, eu pensei em muita cois

ativas ele me vem com essa? Não estava completamente afim de mim? Será que eu não era o suficiente? Será qu

nsegui expressar naquele momento. Não haviam mais pal

não estava, aquela era a situação mais desconfortável da minha vida! Eu havi

o pior ser human

i ficar. Siga

bem. - Então, sem sequer me despedir eu desliguei a

mo? E ali, sozinha ouvindo as ondas baterem na areia e

bem e tinha horas que eu achava que iria vomitar, mas eu resistia, resistia porque eu tinh

*

xo completo e andava cabisbaixa por aí. Eu não culpava Júlio, mas sim a mim mesma por

ha e eu fui atrás. Eu não estava mais v

im,

ai com você. - Minha mãe me entregou uma lista com coisas para eu comprar e eu acenei po

ha mãe me pedia e não expressava content

bonito, ativo e que se amava. Pelo contrário. Se tinha uma coisa que eu não queria e

arenta minutos. A família costumava a se reunir na minha cara para celebrar

mpre me julgando, seu cabelo está isso, sua roupa aquilo, ou me cobrando co

me sentir péssima. Mesmo assim eu aguenta

s gostassem de mim e não me enchessem o saco. Eu devia simplesmente dar o foda-s

eu entrei no carro e vol

meu pai não sabia muito sobre mim, na verdade ninguém da minha famíli

momento, mas quando ouvi um:- Amelia, quando terminar aí venha aqui. - Minha mãe não me chamava de Amelia, todo mundo me chamava só de Mi

m cima da mesa, estava com a mão na cintura e meu pai sentado no sofá me olh

nha vida e foi justamente com uma mulher. A minha sexualidade não era muito comentada, principalmente com a minha

mãe esperava que eu dissesse, mas eu fu

e dia minha paciência estava zero e eu não tinha saco para o

ca? - Neguei com a cab

, eu tinha certeza, mas enquanto isso não acontecia eu continuaria respondendo e

to falava. Isso não me chocava, na verdade eu já imaginava que ela fosse ter essa reação quando descobrisse,

certa forma seria completamente inútil. Justamente no dia 24 de d

e tipo de gente tem? Além do mais... além do mais... Deus não aprova. - Aquilo tinha sido demais para mim, o que ela diz

que sequer ama! Doentio é você viver uma vida de mentiras igual a essa que a gente vive. Agora vocês me dão licença que eu vou to

s e eu não conseguia soltar de jeito nenhum e naquele momento eu est

fossem os carcereiros. Não era justo, eu não poderia ser eu mesma, eu

tudo o que sobrava para mim e essa era a maior violênci

ra era pior do

rdei já era de noite. De longe eu ouvia minha mãe rec

sta de natal num bar que eu gostava muito

anho, arrumar meu cabelo e me maquiar. Eu me sentia um lixo, como me

mei um uber e saí de casa em silêncio,

, o uber não falava nada e todas as

de Jesus. Mas naquele dia eu não via nenhum motivo para celebrar

ra fazer meu natal algo no mínimo especial. Afinal, quando eu

péssima ideia, principalmente porque eu estava sozinha, talvez e

, menos eu. Eu estou sozinha num bar que

ridas começarem a tocar e já me sentindo melhor. Vou em direção ao balcão e

tá lá, lindo, com seu cabelo castanho, óculos de armação quadrada e pele br

iro passo e então eu não perdi tempo, me aproxime

z. - Ele abriu um sorriso enorme e me chamou mais para perto do se

sido. Qual s

so meio bobo e me guiou até um sofá no

ue nome

Amelia, Mia é

ue você salvou meu natal. - Dei um

mento é r

fatídica? - Aquela pergunta me rendeu um suspiro e

detalhes com ele, para não atrapalhar a possibilidade dele ser um c

a situação e me sentindo levemente culpada de ter brigado com a min

e deu uma risada sonora que

um sorriso, acompanhando sua luz e me sen

- Perguntei oferecendo um pouco da

com a cabeça e me encolhi enquanto

s cinquenta pessoas na casa e po

ntamos, dançamos as músicas que a banda estava tocando e nos divertimos a beça. Não sobrou espaço para tristez

elha que eu es

de seu trabalho na livraria e de uma pensão que recebe. Contou também que estuda História n

do o que eu fazia era olhá-lo com uma expre

e certa form

te ele me puxou para p

m sua voz aquecedora no meu ouvido

tempo, passando as mãos nas minha costas, me fazen

50 reais de presente de natal. - Neguei com a cabeça veementement

. - Ele negou com a cabeça, e

coisa que eu

guém que eu mal conhecia, mas resolvi arriscar, a vontade era grande, principal

- E então ele me beijou. O beijo

*

e no monstro que o humor da minha mãe deveria ter se tornado. Respirei fundo, to

e matar: O lance das cartas e o fat

ília pedir desculpas, perdoe, ela é a única que você tem.". Aquela mensagem me fez p

tão insensíveis comi

ndo não chamar muita atenção para a min

eu ouvi a

estava puta comigo, o que era bom, principalmente depois de tudo

a discussão do dia anterior mexeu comigo, tanto que eu "não saí do

ir um sorriso enorme. Minha mãe tentando me entender? Essa era nova. De repente as palavras da mensagem de César aparec

ntação

mãos. Conversei muito com sua tia ontem, ela abriu minha

abraça-la sem medo de ser feliz e tranquila por me sentir completamente em casa. Aque

tem umas sobras de ontem

raba

uela que

nder quem o outro pé e não se deixar levar pelas diferenças. É estar aberto ao novo. Eu ai

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