sentados juntos no sofá conversando alegremente com meus pais. Acho melhor não interromper, já que não fora c
ressinto ficar gelado, ao me aproximar da bancada ouço ruídos altos vindo além da porta, ou seja, da floresta que rodeav
car seca e um gosto de ferro surge sobre a minha língua embrulhando o meu estômago. Ouvia agora o assovio longo e triste do vento passando entre meio as árvores, então do nada instalou-se um silêncio ensurdecedor. Resolvo levantar e caminhar até o ba
e sinto as mãos daquele garoto percorrerem meu corpo, deixando um rastro quente em minha pele, sua voz me acaricia ao me perguntar algo que não consigo entender, e
jando ao sentir uma onda forte de enjoo, a mão dele desliza de minha cintura e brinca com os cabelos em meu ombro e pescoço, ou
me prenderam e me acariciaram parece estar relutante em me soltar, ele aperta minha cintura uma última
m eram aqueles olhos? Aquele toque quente que mexeu comigo? Quem será que era essa pessoa? E aliás... como fui parar em meu quarto depois do d
novamente, começo a escutar as vozes dos convidados e
senhora Owen? - pergu
z Sharon, que pelo tom de voz parece estar com um so
r Moore - Mike acrescenta
Ada - diz o senhor Moore- nã
quis que tivéssemos ninguém mais a
e Sharon fez questão de ficar comigo no hospital, porque ela achava que na verdade eu estava com ciúmes do novo integrante da família, mas eu estava com a apêndice quase estourando. Mike havia saído para trabalhar e o bebe tinha ficado com uma conhecida dos meus pais, e quando voltamos para casa, o bebe estava amarrado ao lustre, sangrando como um pedaço inútil de carne, aquilo foi horrível. Sharon precisou de anos para se recuperar psicologicamente daquilo, a amiga de
brar daqueles anos horríveis que passamos, respiro fundo