dor que parecia não ter fim. Eu acreditei que nosso amor era uma fortaleza, mas era apenas um castelo de areia, esperando a maré subir para desmoronar e levar tudo com ela
a quebrado, destruído em um acidente de carro que eu mal conseguia lembrar. Máquinas apitavam ao meu redor, um coro monótono que marcava os segundos que me restavam. E ali, no meio daquele pesadelo,
m uma caneta presa a ela. Meus olhos mal conseguiam focar, mas vi as palavras no topo do papel: "Formulário de Consentimento para Transferênc
e é isso?" minha voz
ógio. "É só uma formalidade, querida. Para facilitar as coisas. Você sabe, com
de profissionalismo. Ela se virou para Leo e disse, com uma voz firme, "S
ela queimasse. Ele olhou para a enfermeira, depois para mim, e um pânico culpado cruzou seu rosto. Ele pensou que eu estava sedada demais para entender,
solver uma coisa rápida. Assine o papel, Elara. Por favor. Facilite para mim." Ele insistiu, empurrando a caneta contra meus dedos. A crueldade
ão esmagadora. Eu estava morrendo. E a última coisa que vi não foi o rosto de um marido amoroso e em luto, mas o de um homem impaciente, um traidor que só queria minha assinatura para poder correr para os b
rando pela janela do meu quarto. O quarto que eu dividia com Leo. O cheiro não era de desinfetante, mas de café fresco. Eu me sentei na cama, o coração martelando no peito. Meu corpo... não doía. Não havia máquinas, nem tubos. Eu olhei para minhas mã