rio discreto, o cheiro a papel v
z firme. "Preciso que a minha mor
cretária, de fato cinzento
lencar. Afogamento no Tejo,
corpo seja encontrado e i
to para o 'cadáver'. Semelh
olhou, um arrepio percorreu-lhe a es
elen
financeiros, uma quanti
dia," disse Afonso, levantando-
r Alencar. A sua 'morte
, o seu motorista, João,
a, Senhor
, Jo
ivenda imponente que partilhava com Beatriz Moreira.
prancheta. Era elegante, os cabelos escuros presos num coque desalinhado,
ume a envolvê-lo. Os seus dedos tocaram-lhe o
isse ela, a voz neu
tintivamente. "Nã
celha, surpresa e um l
de pé, ou o dinheiro para o tratamento do
direta e sem rodeios, lembran
m seco. "Estou c
la era palpável. "Como queiras. Tenho t
Ela atendeu, a voz a s
laro. Encont
rrou na mala a
porta. A urgência era incomum, e Afons
lhe algo, qualquer coisa sobre a sua partida imine
iente. "O quê? E
dela, para a distância
Diver
em mais um
mensa, o eco da sua própria re
iz," murmurou para o
uente. Beatriz era uma colega de arquitetura, talentosa mas pobre,
as as despesas médicas de Tiago. Em troca, Beatriz seria sua namora
"comprou-a", movido por um desejo
so pagava, Beatriz cumpria. Ele, no entanto, alimentava a
cidente trivial – uma queda, uma
ersonagem coadjuvante vilão" numa história. Uma história onde Beatriz e
etura, deixá-lo-ia. As suas tentativas desesperadas e possessivas de a re
nição era demasiado rea
a parecia puxá-lo, cada interação com Beatriz, ca
stica: simular a própria morte. Se não podia mudar a his