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Confidentes

Confidentes

Autor: JP HOOKE
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Capítulo 1 Prólogo

Palavras: 3054    |    Lançado em: 11/08/2021

th

eram. Desde o momento em que eu soube que ela estava morta. Foi na porra de um hospital, e Deus, como eu quis que fosse mentira. Como eu queria que fosse um

estava

ão era m

te, culpava tudo e a todos — principalmente a mim — e fingia que todas as outras coisas perderam im

orte,

for

a f

quarto escuro. Talvez eu merecesse aquela dor; mas George, não. Aos 3 anos, ele não sabia exatamente o que estava acontecendo, mas sabia que sua mãe havia saído de casa, e talvez, sabia o motivo pelo qual me flagrara chorando. Mas ainda era capaz de sorrir, de me consolar quando tudo parecia escuro

enho que s

m e po

estava morta do dia para a noite, como acreditava ele. Tentei deixá-lo em casa, porque sabia que seria confuso presenciar o enterro da mãe, mas Christine, a mãe de Rachel, insistiu para que ele pudesse se despedir. Ele me olhou c

mo se o medo de deixá-lo ir o tirasse para

mplesmente porque não poderiam, ou porque

, estaria condenado

com a inocência de uma cr

egurança em sua voz era reconfortante. Eu s

olt

. Ele jogou a rosa que segurava e virou para mim, com aquele mesmo sorriso da mãe pelo qual me apaixonei

ine me observava de longe. O peso de seus olhos era uma ameaça silenciosa d

, aceitava de bom grado toda a sua fúria, porque eu merecia tudo o que ele quisesse fazer, mesmo que isso significasse a minha morte. Eu não poderia retrucar nenhum xingamento, nenhum soco. Aprendi a descontar tudo isso nas bebidas e no saco de areia que instalei no quintal. Todos os dias eu o socava, socava até que meus punhos sangrassem. Socava

rregar, ou porque doíam, mas sim porque eu queria ter um motivo para que me odiassem, então não precisaria me preocupar em bancar o babaca.

u estava enterrando Rachel

*

cara feia e eu levantei uma sobrancelha. Ele deu de

de apitar. Rich não parava de ligar para mim. Logo depois do enterro, dirig

mim, esperando, talvez, que eu dissesse algo, mas eu não queri

já falamos sobre isso. Você disse que queria impor limite! Este é o limite. Você não vai sair daqu

er que coincidentemente era amigo de Rich, pegava no meu pé todas as vezes que eu vinha para a p

ue essa situação piore e você perca o controle". Eu não tinha mais controle. Ele estava certo. Eu havia perdido todo o controle quando pensava que seria feliz. Tinha perdido o controle quando descobri que meu casamento havia acabado por um erro bobo, e mais tarde, que minha mulher hav

ontecendo. Era basicamente escolhas, e eu escolhi que o melhor para mim e para George seria se eu fosse forte. Rich não

bartender

do finalmente pareceu encontrá-la, se inclinou na minha direção e pegou o

e tristeza e raiva. Minha boca ficou seca de repente e quando repar

assá-lo, mas quando era necessário, quando

pirei fundo, procurando qualquer coisa que me impedisse de explodir. Fred passou pe

esto da

seguindo o bartender. Eram grandõ

r que sair. —

de c

quase 6 doses de uísque me fizeram cambalear para o lado. Um dos caras me segu

na minha cara. Num segundo estava em pé; no outro, no chão. Estava tentando me apoiar no cotovelo, gemendo de dor. Meu que

to do babaca. Eu não escutava o que Fred dizia, e mesmo que ele es

ny! — Ele gritav

do cara observava até então, e segurando a bochecha que eu havia atingido com o soco, chegou mais perto. Ele ch

rgar o sangue, eles trocaram de lugar. Chutaram o meu queixo. Planei no ar, e a dor era c

Ele continuava tentando

ômito jorrou da minha boca. O homem segurou o meu pescoço. O ar começou a ficar pesado. Não havia mais fo

são em

meu redor, se mesclando com

nseguiria revidar, lembrei

e, Rachel e George i

e forte, Rich

osse forte,

apassei o

rei o ar. Seu peso me prendia contra o chão. Eu acertei um soco. O homem caiu no chão. Me coloquei em cima dele e disparei uma rajada de socos. Queria que ele sentisse t

ção estava de

a descon

o para o lado, constatei

hos, e perceber que fui eu quem causo

a descon

stava

do homem que se

e sangue. Encostei no balcão.

s estavam

rge estava

o era. E ele não merecia isso. Quando voltei a abri-los, ele ainda estava lá, segurando Bonnie, seu lagarto de pelúcia. Sua expressão era um misto confuso que eu

correu e sa

ant

abafado, dolorido. Minhas pernas tentaram

o sou

ra, agora eu não sei o que fazer, porque uma parte de mim já não existe mais. Foi enterr

incessantemente. Uma chama ardia, se erguendo da minha barriga e incendiando toda a região do meu torso. Eu estava queb

muito tempo, mas se eu cedesse, todos iriam ver, todos iriam ter pena. Eles me enxergavam, me viam de um jeito que eu não queria q

fraco. — Levanta, Anthony. — Ele disse mais uma vez, dessa vez com um tom mais firme. Eu o obedeci. Levantei. George apareceu. Ele secou as lágrimas. As minhas brotaram nos

a platéia qu

acionado no meio fio do Nina's bar e o dele do outro lado da rua. George correu para dentro do meu carro, que

u o olhar

fr

elan

um sussurro, mas o tom ameaçava uma explosão. — Amanhã você vai procurar ajuda. — Ele disse. Eu o observei. Uma lágrima pesada desceu por minha bochecha. — E

ent

. Talvez porque já soubesse que todas as vezes ele estava certo, e era impossíve

e olhei para George, que abraçava Bonnie fortemente, como se precisasse de um abraço. Ele não olhou para

ios arquearam levemente e meu coração bateu mais forte. Abaixei, fican

acontecido durante toda a noite. Por algum motivo eu não sab

a resposta c

que havia acontecido? Talvez eu tenha simplesmente surtado. Talvez eu esteja louco. Talvez eu esteja descon

tino me fez qu

e, chamando a minha at

nunca mais vou fazer isso. — Ele afrouxou o

ma de mim. Me desequilibrei e quase caí na calçada. Ele me enlaçou com um abraço apert

rei em se

sso — E beijei seu cabelo. Uma outra lá

repe

nca

cordo est

tisse nós, eu

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