difusas e silhuetas diversas que começam a se aglomerar ao redor. As pess
s! - grita uma mulher, com a mão trêmul
pergunta um homem, ajoe
so que escorre de um arranhão no cotovelo. Um guarda chuva surge acima dela, sustentado por mãos trêmulas de uma jovem que tenta protegê-la da água insi
correm
m socorro vindo de algum lugar da cidade, mas o tempo se arrasta como s
clarão vermelho e azul dança nas poças formadas pela chuva. A ambulância para
atropelamento! - grita um de
ntreabrem por um segundo e tornam a fechar.
eativas. Aparentemente sem fraturas expostas. Mas não
is vitais. Removem para a maca. A chuva ainda não cessa, e a sirene soa de novo enqua
se move levemente. Tenta fa
ma - diz uma voz ma
ura. Está a cam
o na veia. Mas nada disso importa. Não para ela. Porque a dor maior não está no corpo. Está em outro lugar.
raumas. A movimentação é rápida. Médicos, enfermeiras, equipamentos, ex
grafias de crânio, e cervical mais raio X de tórax e membro
o seu
eatriz
ia a algum
no mundo que faça a dor que ela sente no p
arece uma lâmina cortando os olhos. Pisca devagar.
ou? - murmura, t
um atropelamento. Foi trazida por populares. Está estável, mas p
mundo gira outra vez. A dor de cab
ita dor aqui - ap
a a enfermeira. - Dipirona intravenosa e tramad
emocional não cede. A cena volta com força total: Felipe. Lívia. A cam
ve ter algum engano. Dev
nã
om os próp
ção se partir
geme, incomodada com o colar c
r... posso
o técnico. - O médico só autor
aparelho. A máquina ronrona ao seu redor, capturando
coração tentando aceitar o que a mente
eto do hospital como quem olha para um céu sem
sonhava dividir a vi
agor
tudo
do de
e se acende no fundo da alma. Um fio de algo que ela aind
spira
u. Sim,
ixar afundar. Não vai
ma
ai se reconstruir. Vai
car cada pedaço de do
E pela primeira vez desde que t
i se arr
ido apenas pelo bip do monitor cardí
lamento não foi u
ás da dor que Beatriz começa,