do tempo - era um prenúncio. Daqueles qu
pois passava na floricultura para comprar flores frescas para enfeitar o salão da mansão. Seu s
ha aula mais tarde por conta de um ensaio especial,
ra o recital de domingo. Hoje é só um dia comum, m
comum nunca ter
vernanta correu com os olhos marejados até R
ro numa curva da estrada molhada. Um caminhão hav
não re
num vestido preto que lhe parecia um fardo, não derramava uma lágrima sequer. Seus olhos estava
aixos, sem coragem de encarar a irmã. O pai... bom, Roberto Carvalho estava desfei
cheio de sons ag
semanas depoi
sa Ol
mática... e de luto. Trazia consigo uma filh
a da primeira vez que apareceu na mansão. - Só gratidão
mas não para Annabeth. Os irmãos mais velhos, ainda tentando lidar com a dor, viam em Vanessa uma forma de não perder o pai por completo. E
Carvalho se instalou como sombra elegante
as em silêncio, Vanessa se tornav
nova "ir
a imagem. Os convites eram endereçados a "família Carvalho e filhas", mas o destaque era sempre Anne. A no
, Annabeth se
cer. Tocando para que a voz da mã
ara não d
to às sutilezas de Vanessa, aos olhares escorregadios de
noite, sentando-se ao lado da irmã, qu
s trêmulos sobre as teclas. - Mas se dissermos is
e perder - respond
r, Annabeth soube que enquanto ele estivesse
amor de verdad
berto antes mesmo da governanta. Sabia o prato favorito de cada um, os horários dos co
Anne era solícita. Onde Annabeth hesitava, Anne antecipava. Os elogios do pa
o em meio aos cadernos de Annabeth. Ela jamais faria isso
sua irmãzinha? - indagou Ro
i. Eu jamai
om a voz trêmula e a mão s
a... Eu só queria
da mentira. Mas antes que pudesse defe
sussurrou o mai
Naquele dia, achou que er
do sinal ve
la, dois dias depois,
oteger minha filha. Annabeth disse que Anne n
Noah franziu o cenho. John cruzou os braços. Annabeth, que lia
O
- gritou Roberto,
sustada. - Jamais chamaria alguém assim,
dramatizou, com a mão no peito. - Eu escu
hony, furioso. - Nós não dissemos
guém o
que Anthony pudesse impedir, a mão do pai atrave
o salão com
a ardendo, os olhos arregalados. Procurou soc
am com frieza. Julg
ela me
ny ex
SÃO TODOS UNS CEGOS! VOCÊS DEIXARAM UM ESTRAN
dou. - Você só vê o que quer! Ela v
o lembram da mãe de vocês? Clarice teria
o. Anne tremia nos braços dela, como um passarinho ferido. Mas
h nos braços com cuidado e a levou
um pano úmido. Annabeth não chorava. Só respirava, fundo, como
tenho nin
rme. - Sempre terá. Enquanto eu
, o jogo r
oz melosa, limpando o próprio ros
suspirou Roberto, abra
o de John, depois em Noah, e
ocês, meninos... precisam pro
asa devastada, a nova ra
escondido no
perdia, de uma vez por todas,
e próximo de Annabeth o tempo todo, como um escudo silencioso. John e Noah seguiam distantes, fingindo normalidade
a um talentoso violonista reconhecido, fo
saria. Viu Vanessa culpar Annabeth por perder um colar caro, escondido propo
o que faria com aqui
lho", Anne tropeçou propositalmente, jogando vinho tinto no vestido de Annabeth, que tentava sor
ito! - Anthony se levanto
-se entre e
iva, Anthony! Ela
tir - disparou ele
e levantou, pronto para sil
tou. Seu semblante sério, d
rou o celular do bolso - t
ação c
nne cortando o tecido do vestido de Annabeth.
rgulhou em
táveis. John e Noah empalideceram. Rober
a tent
ilmente manipulado.
carando-a, firme. - E mesmo assim, não farei cena. Isso aqui é uma ca
a Annabeth - seus olhos a buscava
or não ter fe
ra os irmão
ando o óbvio, tudo bem. Mas p
m olhos e pensamentos duvidosos. Anne foi dormir chorando, dizendo
ão, Roberto chamo
, os passos leves co
amando? - perguntou,
- ele disse, encarando-a com des
senhor vi
ro ver! - gritou
o rosto da filha, John segu
á c
irou-se,
que
irosa. E talvez... talvez a gente tenha errado
rava pesado. Noah observava c
egurando a porta entreabe
s filhos. Depois para Annabeth. E
ma decepção. Espero que um
beth chorou como há
a algo d
to, e hesitou. Depois voltou. E de
o sei quem está cert
sozinho ao piano. Suas
or, Vanessa e Anne plan
começa a nascer, o ó