se aproximar do colégio. Enquanto seus pés descalços tocavam a terra batida, ele pensava em como a vida na roça era simples e, ao mesmo tempo, cheia de desafios que muitas vezes pareciam pes
om Lucas e Sofia, Ethan compartilhou seus sonhos. "Eu quero ser veterinário," ele disse, os olhos brilhando de entusiasmo. "Quero cuidar dos animais e ajudá-los a ficar saudáveis." Lucas sorriu, admirado. "Isso é incrível, Ethan! Você vai conseguir!" Mas, enquanto conversava, Ethan percebeu que Matheus e seu grupo se aproximavam novamente. "Olha, o garoto da roça quer ser veterinário! Quem vai querer um veterinário que vive com porcos?" Matheus zombou, e as risadas ecoaram mais uma vez. Ethan sentiu a raiva crescer dentro dele, mas em vez de responder, ele se lembrou da força que sua família lhe ensinara. Ele apenas virou-se e se afastou, com o coração pesado, mas com a determinação de não deixar os outros o derrubarem. O dia continuou, e a aula de educação física trouxe um alívio temporário. Jogar futebol o fazia esquecer os problemas, mesmo que por um breve momento. Ele corria pelo campo, sentindo o vento no rosto e a adrenalina pulsando em suas veias. A bola parecia levá-lo para l