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Capítulo 3 III

Palavras: 2298    |    Lançado em: 28/07/2021

Se eu continuasse assim, meu corpo não iria aguentar, e essa era a minha inteção. Minha garganta estava tão seca, que só de respirar doía. Eu

ência para não correr atrás de algo para comer ou beber, mas nada

me tornei, uma receptáculo sem conexão. Para todos os receptáculos que não conseguiam se conectar com a sua alma

conseguirmos nos entender, estaremos fadados a existir apenas para destruição, os dois ficarão sem consciência, aprisionados em um corpo que se tornará um híbrido, metade humano e metade dragão, e jamais será completamente livre. A ideia me assustava, eu não queria isso para mim, para nós. Eu sabia de sua raiva, sabia de tudo o que ele quis e fez, a questão que ele fazia de matar, de tudo o que ele quis destruir... mas em alguns momentos em que nossos pensamentos se entrelaçavam, geralmente em alguma transfo

privar de alimento e água para que me corpo perecesse. Assim

eu coração acelorou. O cheiro, o cheiro que veio junto dela, eu conhecia aquele cheiro, não era possível. Tentei levantar da cama para ir até

tindo seu cheiro; ele estava se aproximando. E então, e

an

sabia o que sentir, o que fazer... as mémorias do que eu fiz tentaram me sufocar, mas lutei contra elas, implorei para que ficassem no fundo da minha mente. Eu não fiz nada disso, era só eu pensar assim, eu não fi

çado, como se ele tivesse passado dias ao vento, e estava um pouco maior também, chegando quase a tampar seus preciosos olhos. Eu amava tudo nele, seu rosto, seu sorriso, sua boca, seu corpo, a forma que ele se

s foi em vão, minha voz ne

e tristeza que ele me dirigiu, só não foi pior do qual ele me

ão sabia como reagir. Ele rapidamente virou de costas, passou a mão no rosto e respirou fundo várias vezes. Quando virou novamente p

enas coloquei minha mão sobre a dele e apertei. Péssima escolha, percebi tarde demais. Quando pousei minha mão na dele, seu olhar recaiu sobre ela no mesmo instante, a marca, ela chamou sua atenção. Como fui idiota, e eu pensando que não tinha como eu me sentir mais humilhada. Seu

a garrafa grande. “aqui, vou dar para você”. Ele colocou na tampa da garrafa a sopa e levou aos meus lábios lentamente, para que eu conseguisse engolir. Repetiu isso várias vezes até que eu est

ar de você, tudo vai se ajeitar, você vai ver! Eu tenho a solução.”, falou cari

ndo, que meu braço direito estava marcado até o cotovelo... mas eu não queria e nem tinha forças para responder. Eu apenas queria curtir aquele momento, ele estava comigo agora, queria

pensar que ele me viu dessa forma, sem roupa, apenas coberta por uma manta, esquelética e com certeza com o rosto fundo e com olheiras enormes. Bom, se fosse em outra situação, com certeza eu

orta com um sorriso terno e tímido. “Eu achei uma roupa para voc

crível aqui, não for uma ocasião especial, eu não sei mais o que seria!” brincou “E também...” sussurrou, se aproximando de mim “foi a única roupa que eu encontrei que serviria em você” completou, me da

cupado, “mas nada disso importa nesse momento, e sim sua saúde. Primeiro vou cuidar de você, depois que você estiver forte o suficiente, conversaremos e seguiremos com o meu plano” seu olhar continuou

costas, sua voz estava sua

nexão, e o quão raros não são” riu debochado, “não devíamos termos virado as costas para você. Não estou justificando a ação deles, mas suas dores falaram mais alto, por isso não conseguiram faz

estômago. Me perdoar? Como ele poderia me

car os Deles. Eu nem sequer posso imaginar o quão grande deve ser sua dor, o que você deve ter aguentado e o que você deve ter feito para convencer a sua mente de que o certo fosse você ficar... assim” Sua voz engasgou ao terminar a frase. Escutei ele respirar fundo, acalmando a sua respir

em mais doloroso. Você é a minha melhor amiga, é a pessoa mais doce, carinhosa, honesta e forte que eu conheço. Sempre esteve ao meu lado, em todos os mome

er silenciosas, um soluço dolorido que eu estava tentando segurar, escapou dos meus lábios, meio rouco, meio alto demais, e não parou mais. Antes que eu pudesse p

vor Lana, não desista” sussurrou com a voz embargada, seus braços nem se quer por 1 segundo afrouxando o aperto. Eu não sabia o que pensar, o que fazer, então decidi fazer o que o deixaria feliz, e o que meu coração queria acreditar, balancei a cabeça em confirmação. Ao perceber

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