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Histórico

Capítulo 2 O Começo

Palavras: 1583    |    Lançado em: 20/07/2021

do fogo, correndo da dor, correndo de mim, de nós. Eu gostava disso, isso me saciava, mesmo que eu soubesse que era errado, isso agradava à nós dois. Ele se ergueu o mais impotente possível levantan

truição. Fechei meus olhos com força e gritei, gritei de dor por estar tendo a transformação contra a vontade dele. Espasmos pecorriam nosso corpo, mais um grito, devia ser o meu, já não sabia mais dizer, e se contorcia e doía tanto, que para mim parecia que eu estava ali há horas. Eu conseguia ouvir o som da pele se rasgando e ossos se quebrando, eu queria vomitar e chorar de tanta dor, era uma tortura quando não havia o consenso dos dois para a transformação. Então os espasmos foram se acalmando, a dor foi diminuindo, minha respiração foi ficando tranquila mas meu corpo foi ficando mais pesado e dolorido. Abri e fechei minhas mãos lentamente, sentindo a terra e as cinzas entre os dedos, com o meu rosto colado ao chão, sentindo o gosto dela na minha boca. Tentei me levantar me apoiando em minhas mãos, apesar

a, nela tinha uma manta esticada no canto, cheia de pratos em cima, provavelmente era ali onde faziam a refeição. Encontrei um pedaço de pão velho no chão, foi a única comida que encontrei na casa. O vilarejo era pobre, mas aquela família em específico, era bem pobre. Peguei o pão e comi, mesmo duro e descendo rasgando min

stir. Perdi as contas de quantas vezes tentei me jogar daqui de cima, mas ele não me permitia morrer. Antes que meu corpo c

homens se aproximando, mas eu não me importava, não queria me importar. Algo

arota aqui!”,

mou de mim e os outros viera

um barrigudo narigudo com bafo de bebida. Ele passou a mão em meus cabelos e apertou o

zes! Não me importo se ela não fala, é bom

o tempo você não toma um banho, docinho?” o homem

ndo”. Não tive nem tempo de processar o que ele disse, pois logo em seguida ele me acertou com um soco no queixo, me derrubando no chão. Meu rosto bateu com força em uma pedra, me causando uma dor intensa, além da que eu já estava sentindo devido ao soco. Ele me deitou de costas para o chão e começou a rasgar minha roupa. Minha mente que já mal estava ali, agora não tinha sobrado nada. Eu não iria reagir, eu não queria, eu n

o homem barbudo já não estava mais em cima de mim, e sim, tendo sua cabeça sendo arrancad

táculo!”, gri

as um passo, nós os alcançamos. Ele agarrou um pela boca, jogando-o para atrás de nós, fazendo-o cair do penhasco. Por último, segurou o único sobrevivente com sua pata, e o incendiou até que toda sua carne queimasse e derretesse, e sobrasse apenas seus ossos. Matamos todos, mas n

teceu novamente. Como eu poderia continuar assim? Isso precisava parar, nós precisávamos parar. Não, mas eu não queria pensar nisso, não quero pensar no que aconteceu, mas...

u errei, eu matei, e todos me abandonaram, até mesmo Dhruva me abandonou... como ele pode? Ele era meu melhor amigo, era até bem mais que isso em meu coração... mas não posso culpa-lo, quem seria capaz

ta cobrindo o meu corpo, nada importava,

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