ola
e bruços e cobrindo a cabeça com um travesseiro. Acho que nunca dormi t
sono pesado, mulher. — Daniel continua me sacudindo. — Quer saber? Tudo bem, posso ficar apreciand
eta masculina. A última coisa que lembro antes de apagar é de sentir meu corpo todo sentir um prazer absurdo, depois foram só sonhos que prefiro não compartil
sti durante a noite, parecia com frio. — Levanto a blusa de leve para vê se uso algo por baixo. — Não me a
rrada. — Sequer amanheceu, está e
mos aqui só pa
laramente, mas minha pergunta me faz c
sso. Te dou minha palavra de que não foi
a camisinha
inha e meu pai sempre diz que u
? Usou recentemente
o muito, Solar. Não tenho
rrumou tempo rapid
tar animado. Ainda tem uma ponta de ciúmes crescendo em mim. — Aliás, vamos manter em segredo tudo que acontecer aqui no farol? — Diz e concordo. — Nem
energizado, como se tivesse bebido u
vai nascer. — E sai da cabana, choramingo voltando a deitar e esquecendo o ciúmes. Ele está aqui
antar, quando ele mesmo me deixou cansada. Saio da cabana, fico de pé e olho para fora, está tão escuro qu
, pode usar. — Olho p
que manda em mim. — Vou pisa
humorada, precisa de um cha
ferrar,
esso. Só queria dormir e aproveitar os bons sonhos que estou tendo. Quase não fiz isso durante todo o mês que sofri pela perda
va de dente fechada e pasta tinha. Talvez ele não tivesse planejado fazer sexo, mas eu estava com tanta vontade que tive de aguça-lo. Fiquei péssima por saber qu
e fica muito melhor sem camisa. E como essa não é a roupa que ele veio, deve ter alguma mochila por aqui. Estou me
nte. Procuro pela caneca que me estendeu mais cedo, ela é térmica, o café deve estar quente ainda. Pego a xícara e abro, acabo sorrindo instintivamente. Não é café, é
a e faço que não, ele revira os olhos. — Eu te protejo. — Diz dand
ão mesmo. — C
im. — Faz um biquinho tão fofo que quase me faz ce
riso murcha e me sinto satisfeita. — Você vai ser meu escudo. — Sua expressão muda e ele ri, m
o assustada. Pode vir uma onda muito forte e jogar esse farol no chão, mas não estou com
o dia vai começar a clarear e fico encantada. Assim como o
nascer do sol assim. Acho que nunca me permiti apreciar assim. Não olho para baixo, apenas man
o consigo mais abrir, a coragem se foi. — É lindo, não é? — O homem se movimenta entre minhas pernas, mas não respondo nada. — Abre os olhos. — Faço que não. — Que visão esplêndida. — Noto que não sinto mais e
ao meu lado e solto quando escuto seu som encostando no chã
ma perna em cada lado de seu corpo. Ainda não abri os olhos, mas sei que estou mai
superar e não que me deixaria d
desafiada a isso? — Sua
sto de tomar chocolate quente pela manhã? — Me sinto patética por ain
O homem parece entender minha confusão assim que volta. — Perguntei: Café ou chocolate quente? Você disse: Chocolate com barquinho. — Sinto sua mão na minha e logo o
— Fico chocada a
mos bem quentes. Acho que ele deve ter perguntado no momento em que, inconscientemente, levei sua fala pro meu sonho e meu corpo acabou sendo
estava sonhando com algum tipo de sacanagem? — Droga. Qual é a dele? Acho que sou muito transparente. Todos conseguem me ler com facilidade. — Em um barco? — As duas mãos dele estão espalmadas em minha coxa ago
Ontem foi diferente, Daniel foi maravilhoso e sei que devo me recuperar,
. excitante. A mão dele sobe, adentrando na camisa e agora estão paradas em minhas costas, onde ele fica
ndida. Mas, não é isso que me chama a atenção. Abro por completo os olhos, Daniel está com a cabeça apoiada na grade de prot
do da briga que teve tira a beleza que exala. Deixo a caneca ao lado, levo minhas mãos ao seu pescoço, deixando uma de cada lado e movimen
ater mais rápido que o normal. É assim que as pessoas se apaixonam? Sem pretensão, mas com tanto significado? É uma cena tão linda que queria fotografar só p
E é isso que
m minha pele. Pego meu celular dentro da cabana e volto, sem nem me
celular e ele ri, deve achar que sou louca. Não ligo, pois isso dei
ço direito totalmente para longe de mim e me agarra com a mão esquerda, grudando nosso
o me afasto, ainda olhando par
ele. Enquanto eu ainda olhava para a câmera, Daniel olhou em minha direção e parec
Pergunto, ele c
os, o mar está tão agitado lá embaixo e está
dente de qualquer coisa, me promete que não vai mais desistir? E que, mesmo que esteja doendo
der a ele agora, mas ele me impede e aperta as d
te mostrei que a vida pode ser bonita, basta você deixar que ela se mostre assim. — Ele leva a mão esquerda até minh
isso? — É tudo que
da não me promete
que tive de tomar uma atitu
vai ficar mais f
e vai te manter de pé e que vai te ajudar a não desistir. — Fecho os olhos q
de lágrimas. — Não quero desistir, quero se
ta para iss
ontrar meu equilíbrio? Não sei.
ontro amparo em seu ombro. Abro os olhos quando ele se movimenta para ficar de pé
lhos. — Faço
e proteção do farol, rodeia seus braços em minha cintura e apoia a cabeça em meu ombro. O homem deve estar apreciando o cenário em
estou aqui para te proteger enquanto ainda não descobre a
alto seja, você v
Não vou te soltar. Estarei c
estava assustada porque era alto demais. — Encolho os ombros e o homem percebe, pois se aconchega mais a mim. — Acabei me afastando e caí de uma altura bem grande, por sorte não foi mais grave, quebrei uma perna e me ralei bastante. Eles só se deram conta depois que acabou esse evento. — Acabo rindo anasalado. — Eles me amam, sei
forcei a isso. — O homem se
o com o tempo, pelo que sempre representou em minha vida. — Abro um sorriso. — Eles não me protegeram quando
gamento? Sou um anjo caro. — Faz um charme, isso acaba
o sinal de um com
te anos que precisou de mim e eu não estava te protegendo. —
stendo a mão p
e segura em meu rosto, deixando parado e rente ao dele. — I
— Pisco e ele abre um sorriso enorme, que salienta as covi
meu nariz. — Três. — Beija minha testa e começa a beijar todo o meu r
entimento que já tive antes com outras pessoas, talvez eu esteja sendo emocionada e carente, não sei, mas ele conseguiu tocar em um ponto que ningu